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Uso dos óculos audiovisuais como recurso de distração na clínica de Odontopediatria: série de casos

RESUMO

Objetivo:

Relatar uma série de casos sobre o uso dos óculos audiovisuais em crianças durante o atendimento odontológico, bem como sua interferência na frequência cardíaca e percepção sobre o atendimento.

Métodos:

As crianças foram analisadas em três atendimentos clínicos para registro das frequências cardíacas: 1) realização da anamnese; 2) execução de um tratamento restaurador atraumático modificado (a criança usando os óculos audiovisuais) e 3) execução de um tratamento restaurador atraumático modificado sem a ferramenta de distração. O intervalo entre os atendimentos foi de até uma semana. A frequência cardíaca foi monitorada, por meio de um oxímetro de pulso e ao final da etapa dos três atendimentos, um questionário pós-tratamento foi aplicado. A amostra foi constituída por 5 crianças entre 4 e 7 anos de idade, atendidas na clínica de Odontopediatria da Universidade Estadual da Paraíba.

Resultados:

As frequências cardíacas individuais e as médias intermediárias do segundo atendimento, com os óculos audiovisuais, foram menores em relação ao primeiro e o terceiro; o questionário pós-tratamento revelou uma preferência no uso dos óculos audiovisuais por serem mais confortáveis, agradáveis, e por sentirem menor percepção dolorosa e ansiedade.

Conclusão:

A redução da frequência cardíaca com os óculos audiovisuais sugere a redução da ansiedade durante o atendimento odontológico.

Termos de indexação
Recursos audiovisuais; Manejo; Odontopediatria

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