RESUMO
Objetivo Avaliar condutas clínicas de cirurgiões-dentistas no atendimento de pacientes com doença de Parkinson.
Métodos Foi aplicado um questionário eletrônico (n=229) à CDs atuantes na cidade de Maceió (AL) (n=229) contendo 20 afirmativas fundamentadas em estudos anteriores. Os dados foram analisados descritiva e estatisticamente, com nível de significância de 5% (p<0,05).
Resultados A maioria dos cirurgiões-dentistas foi do sexo feminino (71,1%), formada a menos de 10 anos (74,7%) e Especialistas (43,7%), com destaque para prótese dentária (18,12%), além de atuarem apenas na rede privada (61,4%). A consistência interna das afirmativas do questionário foi substancial (Alfa de Cronbach=0,632). A maioria dos profissionais se manteve discordante com a literatura em apenas uma das afirmativas (n=95; 41,5%). Não houve associações estatisticamente significantes relacionadas ao sexo e tempo de formado. Houve diferença estatística para aqueles que realizam apenas atendimento particular nas afirmativas 11 (p=0,040) e 14 (p=0,047). A maioria afirmou nunca ter atendido pacientes com doença de Parkinson (70,3%) e não se sentirem preparados para esse atendimento (50,7%).
Conclusão Os cirurgiões-dentistas demonstraram aptidão para exercer a assistência odontológica a indivíduos com doença de Parkinson, porém, a maioria nunca realizou esse tipo de atendimento e se sente inseguro para fazê-lo. Medidas como publicação de protocolos, ciclos de atualização e práticas clínicas na graduação poderiam diminuir esta insegurança dos profissionais.
Termos de indexação
Protocolo clínico; Assistência odontológica; Doença de Parkinson
Thumbnail
Thumbnail

