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A relação entre os métodos de armazenamento e a formação de defeitos dentinários (trincas)

RESUMO

Objetivo:

Avaliar in vitro a formação de trincas em dentes recém-extraídos após a manutenção em diferentes formas de armazenamento e descontaminação.

Métodos:

foram utilizados 60 terceiros molares superiores erupcionados, que foram extraídos da forma convencional utilizando fórceps nº 210H (Quinelato instrumentos cirúrgicos, Rio Claro-SP) e aleatoriamente distribuídos em três grupos (n=30) sendo: Grupo 1 - armazenamento em ambiente seco por 30 dias, Grupo 2 – esterilização em autoclave e armazenamento por 30 dias em água destilada e Grupo 3 - descontaminação em formol a 10% por 14 dias e armazenamento em água destilada por mais 30 dias. Após finalizado os períodos de estocagem, os dentes tiveram suas raízes seccionadas transversalmente em 2, 4 e 6mm aquém do ápice radicular com disco diamantado montado em baixa rotação sob refrigeração constante, e a avaliação dos fragmentos foi realizada com microscópio operatório no aumento de 30x.

Resultados:

Foram observadas trincas apenas no grupo 1, o teste estatístico Chi-quadrado com nível de significância de 5% demonstrou diferença estatisticamente significativa entre o grupo de armazenamento em ambiente seco em relação aos demais.

Conclusão:

O armazenamento dos dentes extraídos em ambiente seco influencia na formação dos defeitos dentinários.

Termos de indexação
Desinfecção; Endodontia; Tratamento do canal radicular

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