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OS ARTIFÍCIOS DA PERFEIÇÃO: JOÃO DE BARROS POR MANUEL SEVERIM DE FARIA* * Este texto, acrescido de modificações, se desdobra de nossa tese de doutorado O pasto dos brutos: contexto de João de Barros, “horizonte histórico” e política nas Décadas da Ásia, defendida no Departamento de História da Universidade de São Paulo – FFLCH/USP, em 2013, e que contou com o financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) – processo nº 09/54376-6. Vale a ressalva de que “as opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações expressas neste material são de responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a visão da Fapesp”. Agradeço às observações dos pareceristas ad hoc da Revista de História, bem como a preciosa ajuda de Ana Paula Torres Megiani e José Carlos Vilardaga

THE ARTIFICES OF PERFECTION: JOÃO DE BARROS BY MANUEL SEVERIM DE FARIA

O objetivo deste artigo é problematizar as convenções intelectuais que nortearam a escrita do retrato heróico do humanista João de Barros por Manuel Severim de Faria, em sua “Vida de João de Barros, em que se discorre sobre os preceitos da história e perfeição com que escreveu as suas Décadas”, livro que compõe os Discursos vários políticos, publicado pela primeira vez em 1624. Para isso, consideramos que a confecção da memória dos lugares ocupados por João de Barros responde à demanda de uma sociedade estamental, na qual a dignidade do ofício exercido denota a dignidade de quem o exerce.

Portugal; Severim de Faria; João de Barros; corte


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