Resumo
A troca de missivas entre os intelectuais, no decorrer do século XX, se tornou um meio eficaz para a circulação de textos inéditos entre intelectuais modernistas. É importante destacar que, se este não foi um hábito restrito a esse momento histórico, desenvolveu-se de forma considerável nele. As correspondências trocadas entre os integrantes do Modernismo brasileiro e da vanguarda argentina revelam que a partilha do texto inédito se estabeleceu entre eles como uma prática constante. Luís da Câmara Cascudo, Monteiro Lobato, Mário de Andrade, Joaquim Inojosa, Braulio Sanchéz-Saes e Luís E. Sotto, foram, sem dúvida, alguns desses intelectuais. O artigo tem por objetivo estudar a ação de Luís da Câmara Cascudo na divulgação do modernismo brasileiro na Argentina Intelectual durante os anos de 1922 a 1925.
Palavras-chave
Câmara Cascudo; modernismo; Argentina; correspondência; rede de sociabilidade intelectual