Resumo
O presente artigo tem como preocupação, discutir os caminhos que a maçonaria pernambucana trilhou no período após a instalação do Estado Novo, quando permaneceu com suas atividades e patrimônios interditados pelo Estado. Ao longo do texto, discutiremos como o ideário antimaçônico foi difundido em vários espaços da burocracia do Estado Novo pernambucano, muitos deles, formados dentro de uma sociabilidade, política e intelectual de matriz conservadora-católica. Procurando realizar uma leitura de fontes relacionadas a este processo de construção de uma lógica da suspeição, observaremos como ela foi importante no processo interdição de reorganização das ações maçônicas pernambucanas no período de 1937-1945.
Palavras-chave
Maçonaria; antimaçonismo; Estado Novo; Congregados Marianos; intelectuais católicos