Resumo
O artigo investiga o modo como tensões e ambiguidades do modernismo brasileiro estruturam, tanto do ponto histórico e estético quanto da lógica arquitetônica da construção do argumento proposto, o corpo textual da primeira edição de Raízes do Brasil. Propõe uma leitura minuciosa da edição original de 1936, procurando evidenciar a indivisibilidade dos debates estéticos e políticos, que parece alimentar uma espécie de acerto de contas com o modernismo, em um momento em que o movimento se ramificava em múltiplas e divergentes tendências. Atenção especial é conferida às correntes estéticas do modernismo resenhadas por Tristão de Athayde e D.H. Lawrence assim como suas implicações para o pensamento do jovem Sérgio Buarque.
Palavras-chave
Modernismo; Pensamento Social Brasileiro;
Raízes do Brasil
; Sérgio Buarque de Holanda; Estilos de Pensamento