INTRODUÇÃO: A utilização de expansores teciduais tem sido de grande importância para a Cirurgia Plástica. Inicialmente descritos para correção de uma deformidade específica, logo tiveram sua utilização ampliada para deformidades congênitas e adquiridas. Foram utilizados 315 expansores em 164 pacientes no período de Janeiro de 1990 a Dezembro de 1999. Uma análise retrospectiva das complicações e fatores prognósticos para complicações foi realizada. MÉTODO: As deformidades tratadas mais freqüentes foram seqüelas de queimaduras (50%), seqüelas de traumas (32%) e seqüelas de cirurgias prévias (8,8%). Os sítios anatômicos em que mais freqüentemente foram utilizados compreenderam face e pescoço, couro cabeludo e tronco. RESULTADOS: As complicações ocorreram em 22,2% das expansões e as mais comuns foram extrusão (50%), infecção (24%) e mau funcionamento do expansor (12,8%). No grupo etário de 0 a 10 anos predominaram complicações menores e no grupo que utilizou expansor na face e pescoço as complicações foram maiores comparativamente ao grupo que utilizou expansores no tronco. Não houve relação causa-efeito entre complicações e expansões prévias, uso concomitante de expansores e tipo do expansor. CONCLUSÃO: Os resultados são semelhantes aos da Literatura. A utilização do expansor tecidual é técnica segura e com bons resultados.
Expansores teciduais; Expansão tecidual; Complicação expansor; Retalho expandido