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Bioprótese de dura mater mitral e tricúspide: 30 anos de acompanhamento

A bioprótese de dura-mater foi desenvolvida no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 1971. Este trabalho apresenta os resultados clínicos com 30 anos de seguimento. MÉTODOS: Foram estudados 70 pacientes consecutivos com bioprótese mitral ou tricúspide, operados de janeiro de 1971 a agosto de 1972. RESULTADOS: A mortalidade imediata foi 10% (7 pacientes). Dois pacientes evoluem bem com a bioprótese de dura-máter, 9 não tem seguimento atualizado, 33 apresentaram disfunção da bioprotese e foram reoperados e 19 faleceram durante a evolução tardia. A curva atuarial de sobrevida foi de 49,2 ± 8,6%, livre de rotura, 27,0 ± 10,2%, livre de calcificação, 78,8 ± 8,6% e livre de reoperação, 18,8% ± 7,5%. CONCLUSÕES: A bioprótese de dura-mater teve mais importante papel no tratamento de pacientes com lesão das valvas mitral e tricúspide. A baixa taxa de tromboembolismo e o longo período de seguimento sem disfunção valvar em vários pacientes são importantes características desta bioprótese.

Dura-mater; Bioprótese valvar mitral e tricúspide; Glicerina; Cirurgia valvar


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