RESUMO
O objetivo deste artigo é analisar o projeto de adaptação cinematográfica do romance Amar, verbo intransitivo, produzido por Paulo Emílio Salles Gomes no final dos anos 1960. Propõe-se relacionar as escolhas formais e temáticas feitas pelo autor com outros aspectos significativos de sua trajetória. Espera-se, dessa maneira, recompor as posições estéticas e teóricas articuladas diante do regime militar. Nesse sentido, o recurso de Salles Gomes à ficção parece constituir um lance decisivo numa estratégia mais ampla de reconfiguração intelectual.
PALAVRAS-CHAVE:
Burguesia; burrice; masculinidade