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A arte de Graciliano Ramos na Cultura Política e em Viventes das Alagoas

The Graciliano Ramos’ art in “Cultura Política” and “Viventes das Alagoas”

SALLA, Thiago Mio. . Graciliano Ramos e a Cultura Política: mediação editorial e construção do sentido. São Paulo: Edusp/Fapesp, 2016.

A virtude central de Graciliano Ramos e a Cultura Política: mediação editorial e construção do sentido (Edusp/Fapesp, 2016), de Thiago Mio Salla, é oferecer aos leitores um caminho de leitura da obra de Graciliano com base na pesquisa de fontes primárias, na análise e interpretação de crônicas do escritor e no estudo de seus contextos de publicação, em periódicos e em livro. Se já transparece dessa descrição o fato de o crítico combinar talento e dedicação tanto para o exame textual minucioso quanto para a compreensão de conjunturas históricas, entende-se a força desse método na medida em que se debruça sobre os “Quadros e Costumes do Nordeste” publicados por Graciliano de março de 1941 a maio de 1943 na Cultura política: revista mensal de estudos brasileiros, periódico getulista, e reunidos postumamente, em 1962, no volume Viventes das Alagoas.


Esses textos sobressaem por seu valor literário, ao aliarem esmero na fatura artística e atualidade crítica, e por seu aspecto controverso, afinal Graciliano os escreveu para o principal veículo de doutrinação ideológica do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), do mesmo Estado Novo que o prendeu, sem acusação prévia, de março de 1936 a janeiro de 1937.

Das 25 crônicas de Graciliano estampadas nessa publicação governista - sua colaboração mais duradoura em um periódico -, recordemos, por exemplo, a história de uma coronela sertaneja: “D. Maria Amália”. Ela era “respeitável” em termos de malandragem e parasitismo, fatores de honorabilidade, evidentemente. Sua ocupação consistia em derrubar os inimigos e favorecer os amigos. Para isso, estabeleceu um conselho municipal pronto a apoiar o prefeito, perdulário com interesses particulares e esquecido do bem público. Venais a polícia e a justiça de D. Maria Amália, o critério de absolvição ou punição de criminosos obedecia ao mando do coronel amigo dela. Sua política era bajular os poderosos, como o governador, regalando-se junto a estes com a fachada de independência do país.

Ganhamos consciência sobre essa boa senhora ao ler o texto de Graciliano Ramos, hoje em Viventes das Alagoas, e, conforme esclarece Thiago, publicado primeiramente no Jornal de Alagoas, em 18 de junho de 1933, e depois em Cultura Política, em abril de 1941. Se é comum falar do estilo conciso do autor de Vidas secas, esta passagem da crônica “D. Maria Amália” permite entender como ele se constrói, como a escolha precisa das palavras e sua combinação bem pensada configuram finamente o sentido:

Um conselho municipal aprovava as contas do prefeito que esquecia as obras públicas e gastava mundos e fundos com pessoal.

- Administração de D. Maria Amália.

Um coronel mandava o júri absolver ou condenar criminosos.

- Justiça de D. Maria Amália.

Um delegado tomava a faca dum cabra e ia vendê-la a outro.

- Polícia de D. Maria Amália.

Todos os anos, no dia 7 de setembro, o governador recebia um telegrama que nunca mudava: “Congratulo-me com eminente amigo comemoração data independência querida pátria. Cordiais saudações”.

- Política de D. Maria Amália.

E D. Maria Amália crescia.

Hoje é uma senhora bem conservada, respeitável, com excelentes relações1 1 RAMOS, Graciliano. D. Maria Amália. In: _____. Viventes das Alagoas. Posfácio de Hélio Pólvora. 19. ed. Rio de Janeiro: Record, 2007, p. 32. .

Observe-se como o trecho citado se compõe sobretudo de orações coordenadas, além de frases nominais que sintetizam, ironicamente, o que eram a administração, a justiça, a polícia e a política da personagem. Essa coordenação sintática e a inação das frases nominais traduzem uma ordem fundada em iniquidade, em desequilíbrio social, ou, nas palavras de Graciliano, “nossa trapalhada econômica, social e política”2 2 Ibidem, p. 31. , representada simbolicamente por D. Maria Amália.

Na sequência, uma oração subordinada acena com uma diferenciação entre um tempo pretérito e o presente: num passado não especificado, “há tempo”, algumas pessoas acreditaram que coronéis como D. Maria Amália desapareceriam. No entanto, logo vêm nova frase nominal, contundente - “Tolice” -, e uma oração temporal exclamativa que é quase condicional e que traz em seu interior uma oração intercalada de lirismo irônico - “quando, como diz o poeta, este mundo é um paraíso!”. Tal construção sinaliza que era ingenuidade supor que mudaria a condição de privilégio dos coronéis, fincada na exploração do trabalho alheio e em manobras escusas.

Algumas pessoas julgaram há tempo que ela ia morrer. Tolice. Morrer tão moça, quando, como diz o poeta, este mundo é um paraíso!

Resistiu a todas as comissões de sindicância e está forte, gorda e bonita3 3 Ibidem, p. 32. .

Pois bem, se a força do estilo de Graciliano é notória nessa passagem, o livro de Thiago Mio Salla nos possibilita compreender como os textos do escritor eram bem-vindos para a revista Cultura Política, que se utilizava de paratextos para disciplinar-lhes a leitura e, assim, cumprir seus propósitos ideológicos. Contudo, a um tempo, considerando-se seu valor literário, configurado nas linhas e entrelinhas, em ambiguidades e ironias, os “Quadros” do autor, já na época, mesmo às vezes de maneira latente, ultrapassavam enquadramentos desejados pelo periódico getulista.

O pesquisador nos revela que houve uma mudança da versão publicada no Jornal de Alagoas em 1933, quando Graciliano vivia no Nordeste, e incluída postumamente em Viventes das Alagoas, para a estampada em Cultura Política, em 1941, quando o autor, após a prisão, morava no Rio: o remate do texto indica um declínio da coronela Maria Amália - “E vive descontente”4 4 RAMOS, Graciliano. Quadros e Costumes do Nordeste II. Cultura Política, Rio de Janeiro, ano 1, n. 2, abr. 1941, p. 247. . Atento ao paratexto produzido pela revista, que destacava a oposição entre o passado liberal e o presente estado-novista, o crítico observa que interessava à mediação editorial do periódico construir o sentido de ter sido o Estado Novo responsável por uma guinada na vida política brasileira. Segundo essa leitura pretendida pelo periódico, o coronelismo estaria em decadência, em razão de mudanças promovidas pelo governo pós-1937, daí o descontentamento da personagem. Ao mesmo tempo, como pondera Thiago, a história de Maria Amália pode ser lida como símbolo não da erradicação do coronelismo, e sim da substituição de uma parcela da oligarquia por outra, provindo a insatisfação da mulher da concorrência com mandões emergentes.

Ressalte-se, pois, como é original e fecunda a análise feita por Thiago, na medida em que se detém na materialidade do texto, considerando a construção literária elaborada pelo artista, bem como os suportes materiais de publicação, nos termos de Roger Chartier5 5 Cf. CHARTIER, Roger. A mediação editorial. In: _____. Os desafios da escrita. São Paulo: Editora Unesp, 2002, p. 62. , incluídos aí o momento histórico e o meio editorial.

Quanto à construção de “D. Maria Amália”, assinalando não se tratar de uma crônica, mas de um pequeno conto/retrato de personagem, focalizado por um narrador onisciente, o crítico sublinha o fato de, em rápidas pinceladas, o autor tecer criticamente o perfil moral de um tipo feminino que era a personificação do coronelismo nordestino. E, sobretudo, percebe nesse e em outros “Quadros e Costumes do Nordeste” criados por Graciliano a indeterminação de coordenadas de tempo e espaço, a qual, se possibilita o enquadramento editorial ideológico, reforça o efeito de ficção e garante a ambiguidade e o potencial crítico contra os caciques exploradores e a desigualdade social estabelecidos na realidade brasileira. Além disso, com vasto conhecimento da obra de Graciliano, Thiago frequentemente recorre a outros textos do escritor, de forma a ampliar e aprofundar sua análise; por exemplo, evoca artigos referentes ao governador Álvaro Paes, significativos para a compreensão de “D. Maria Amália”.

Quanto ao suporte material da publicação, o estudo de Thiago examina com atenção paratextos e outros artigos de Cultura Política, refletindo sobre propósitos ideológicos do Estado Novo projetados no periódico e sobre problemas históricos do país.

Veja-se, em linhas gerais, a organização do livro, dividido em três partes. A primeira, centrada na trajetória de Graciliano Ramos na imprensa, abarca a edição e a recepção de suas crônicas. Estudo de fôlego, tece uma crítica à edição dos volumes póstumos Linhas tortas e Viventes das Alagoas, nos quais elas foram reunidas. Além disso, traz uma indagação teórica sobre o gênero crônica e empreende uma tentativa de classificação e sistematização da produção cronística de Graciliano desde 1915, reconstituindo não só a participação do escritor nos periódicos Parayba do Sul, O Índio, Jornal de Alagoas e Novidade, como também seu trabalho na imprensa carioca posterior à prisão. Enfim, delineia a especificação do objeto central da pesquisa: os quadros nordestinos publicados em Cultura Política e depois reeditados no veículo comunista Revista do Povo: Cultura e Organização Popular.

A segunda parte, significativamente intitulada “Debates culturais dos anos de 1930 e 1940 e a mediação editorial de Cultura Política”, ao traçar um paralelo entre a poética de Graciliano, presente sobretudo nas crônicas, e diretrizes estado-novistas (localizadas em Cultura Política, no suplemento “Autores e Livros” de A Manhã, em discursos presidenciais e em obras de ideólogos do regime), identifica alguns pontos de contato, relacionados com posicionamentos dos escritores de 1930, como o questionamento do subjetivismo, o destaque para a função social da obra de arte, a valorização do tratamento da matéria regional. Debruça-se então sobre questões como: o olhar dos anos 1940 para o realismo singular de Machado de Assis, a concepção de romance de Graciliano, social e introspectivo, voltado à representação realista do sertanejo, e suas diferenças em relação aos modernistas de 1922 e aos romancistas prioritariamente intimistas dos anos 1930. E analisa editoriais, seções e paratextos da revista Cultura Política interessados em fixar, interpretar e orientar a leitura das produções de Graciliano e dos demais colaboradores. Assim, Thiago Mio Salla realiza e incita reflexões a respeito dos vínculos complexos entre arte, política, imprensa e sociedade, contribuindo não só para a fortuna crítica do escritor, como também para a historiografia da literatura e da história brasileiras.

Na terceira parte do livro, o autor dedica-se à leitura detida de alguns “Quadros e Costumes do Nordeste”, incluindo a análise dos paratextos com que Cultura Política apresentava as crônicas de Graciliano, bem como de estratégias textuais empregadas pelo artista para colaborar sem se comprometer. Também nessa seção se delineia um inspirador paralelo com a voz que perfaz a “hermenêutica de si” (p. 395) nos capítulos-contos de Infância. E, com vistas a apreender o sentido do mosaico do país pretendido pelo periódico, a atenção do crítico se estende para os “Quadros e Costumes do Centro e do Sul”, seção assinada por Marques Rebelo. Destaque-se o olhar de Thiago para a republicação, no veículo comunista Revista do Povo: Cultura e Orientação Popular, de três “Quadros” de Graciliano: ele os analisa na nova ambiência editorial, atento aos desdobramentos do transplante das colaborações do órgão de direita para o de esquerda.

Patente nas análises literárias e de contextos editoriais e históricos, a riqueza do trabalho de Salla se oferece também aos leitores no apêndice do livro: nessa parte, apresenta uma lista dos contos, de trechos de memórias e de romances de Graciliano que foram publicados primeiramente em jornais e revistas; traz uma lista de dados sobre local e data da primeira veiculação de crônicas de Linhas tortas e Viventes das Alagoas em periódicos; e também uma relação cronológica de todas as colaborações do escritor na imprensa. O valor histórico desse material se evidencia igualmente nas imagens selecionadas e reproduzidas na obra.

Dessa forma, percebe-se como Graciliano Ramos e a Cultura Política: mediação editorial e construção do sentido é contribuição preciosa para a fortuna crítica do romancista e da historiografia da literatura e da história brasileira. Veja-se que o apêndice, além de fonte necessária e segura de informações sobre os textos de Graciliano, constitui exemplo e estímulo de pesquisa a novos estudiosos do romancista alagoano e de outros autores. Nesse sentido, resta enfatizar toda a pesquisa e a análise de Thiago sobre o olhar de periódicos do Estado Novo e de escritores como Graciliano, José Lins do Rego, Jorge de Lima, Aurélio Buarque de Holanda, Mário de Andrade, Cassiano Ricardo, Peregrino Júnior em relação a Machado de Assis: interessam ao crítico as questões do suposto abstencionismo do nosso grande escritor, apontado como alheio aos problemas de seu tempo e à sua própria história pessoal, e da construção de sua imagem como mito nacional.

Originalmente, esse livro era o primeiro volume da primeira tese de doutorado do autor, defendida em 2010 na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, intitulada O fio da navalha: Graciliano Ramos e a revista Cultura Política. Para melhor dimensionar o valor enorme da pesquisa de Thiago, repare-se que o segundo volume da referida tese resultou em Garranchos, reunião de 81 textos inéditos em livro de Graciliano, publicada em 2012 pela Record6 6 Defendida em 2016, a segunda, ou terceira, tese de Thiago, recebeu menção honrosa no Prêmio Tese Destaque USP 2017. SALLA, Thiago Mio. Graciliano Ramos do outro lado do Atlântico: a difusão e a recepção da obra do autor de Vidas secas em Portugal entre as décadas de 1930 e 1950. Tese (Doutorado em Letras). Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados de Literatura Portuguesa, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2016. .

Indicada no título da tese, a questão de compreender como Graciliano se equilibrou no “fio da navalha” de, por necessidade financeira, “emprestar sua arte ao regime de 1937, sem banalizar ou mesmo comprometer sua pena” (p. 526) é o problema crítico que move o livro de Thiago Mio Salla. Nem condenar cegamente Graciliano como cooptado pelo Estado Novo, nem o exaltar às pressas como voz dissonante na revista Cultura Política: ao estudar a forma dos “Quadros e Costumes do Nordeste” e sua ambiência discursiva, num movimento de abertura do horizonte crítico e, a um tempo, de adensamento de questões literárias e históricas, Thiago apreende a especificidade dessas crônicas de Graciliano, que lhes permitiu virem à luz na revista do DIP no início dos anos 1940, depois num veículo comunista, a Revista do Povo: Cultura e Orientação Popular (algumas delas, em 1946), e manterem sua força crítica até hoje, em Viventes das Alagoas.

Esse o caminho ético da crítica hermenêutica empreendida por Salla, que, resistindo ao imediatismo dos preconceitos, embrenha-se no estudo dos fatos, numa busca de compreensão, contrária a dogmatismos e à violência. Nesse caminho, importa o salto de consciência ao se desvendarem não só mecanismos de apropriação da imprensa pela ideologia dominante, mas também suas frestas. O princípio ético aí presente, exigência de sempre e tão atual, é fiel a estas palavras de Graciliano sobre a arte: “Mas a obrigação do romancista não é condenar nem perdoar a malvadez: é analisá-la, explicá-la. Sem ódios, sem ideias preconcebidas”7 7 RAMOS, Graciliano. O fator econômico no romance brasileiro. _____. Linhas tortas. 14. ed. Rio de Janeiro: Record, 1989, p. 252. .

Por fim, se o livro de Thiago nos convida a conhecer as crônicas de Graciliano Ramos, evoque-se, por oposição à corriqueira Maria Amália, o raro Dr. Jacarandá. Presente em Viventes das Alagoas, foi um “D. Quixote escuro”8 8 RAMOS, Graciliano. D. Maria Amália, op. cit., p. 26. : tendo fugido da senzala e da seca em 1877, tornou-se adevogado e cosídico e, sem jamais tomar o lugar de ninguém, desdenhando formalidades, se empenhava em “combater injustiças”, em “defender os senhores vagabundos e as senhoras meretrizes”9 9 Ibidem. . Não se esquecem as palavras de Graciliano a respeito do admirável Dr. Jacarandá, que ecoam a nos questionar:

Muito divergimos dele [Dr. Jacarandá]. […] Certamente houve muitas coisas belas, mas agora tudo é feio, triste. E falsificado. Alimentos falsificados e ideias falsificadas nos estragam as vísceras, superiores e inferiores. Verdades numerosas tornaram-se mentiras. E vice-versa. Infelizmente os sentidos funcionam: lemos jornais, ouvimos rádio. Poderemos ainda acreditar, admirar?10 10 RAMOS, Graciliano. O dr. Jacarandá. (fev. 1941). In: _____. Viventes das Alagoas. Posfácio de Hélio Pólvora. 19. ed. Rio de Janeiro: Record, 2007, p. 27. .

Exemplar, o empenho de Thiago Mio Salla pelo estudo e compreensão dos textos, da arte e da história, contra estereótipos, nos faz sonhar que sim.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  • CHARTIER, Roger. A mediação editorial. In: _____. Os desafios da escrita. São Paulo: Editora Unesp, 2002.
  • RAMOS, Graciliano. Quadros e Costumes do Nordeste II. Cultura Política, Rio de Janeiro, ano 1, n. 2, abr. 1941.
  • _____. O fator econômico no romance brasileiro. In: _____. Linhas tortas. 14. ed. Rio de Janeiro: Record, 1989.
  • _____. D. Maria Amália. In: _____. Viventes das Alagoas. Posfácio de Hélio Pólvora. 19. ed. Rio de Janeiro: Record, 2007.
  • _____. O dr. Jacarandá. (fev. 1941). In: _____. Viventes das Alagoas. Posfácio de Hélio Pólvora. 19. ed. Rio de Janeiro: Record, 2007.
  • SALLA, Thiago Mio . Graciliano Ramos do outro lado do Atlântico: a difusão e a recepção da obra do autor de Vidas secas em Portugal entre as décadas de 1930 e 1950. Tese (Doutorado em Letras). Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados de Literatura Portuguesa, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2016.
  • 1
    RAMOS, Graciliano. D. Maria Amália. In: _____. Viventes das Alagoas. Posfácio de Hélio Pólvora. 19. ed. Rio de Janeiro: Record, 2007, p. 32.
  • 2
    Ibidem, p. 31.
  • 3
    Ibidem, p. 32.
  • 4
    RAMOS, Graciliano. Quadros e Costumes do Nordeste II. Cultura Política, Rio de Janeiro, ano 1, n. 2, abr. 1941, p. 247.
  • 5
    Cf. CHARTIER, Roger. A mediação editorial. In: _____. Os desafios da escrita. São Paulo: Editora Unesp, 2002, p. 62.
  • 6
    Defendida em 2016, a segunda, ou terceira, tese de Thiago, recebeu menção honrosa no Prêmio Tese Destaque USP 2017. SALLA, Thiago Mio. Graciliano Ramos do outro lado do Atlântico: a difusão e a recepção da obra do autor de Vidas secas em Portugal entre as décadas de 1930 e 1950. Tese (Doutorado em Letras). Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados de Literatura Portuguesa, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2016.
  • 7
    RAMOS, Graciliano. O fator econômico no romance brasileiro. _____. Linhas tortas. 14. ed. Rio de Janeiro: Record, 1989, p. 252.
  • 8
    RAMOS, Graciliano. D. Maria Amália, op. cit., p. 26.
  • 9
    Ibidem.
  • 10
    RAMOS, Graciliano. O dr. Jacarandá. (fev. 1941). In: _____. Viventes das Alagoas. Posfácio de Hélio Pólvora. 19. ed. Rio de Janeiro: Record, 2007, p. 27.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Sep-Dec 2017
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