Acessibilidade / Reportar erro

Hexachlorophene as a topically applied chemical for prophylaxis against Schistosoma mansoni infections in mice

Hexaclorofeno como substância de aplicação tópica na profilaxia de infecção por Schistosoma mansoni em camundongo

Abstracts

Treatment of mouse tail skins with hexachlorophene (1.25% w/v) in absolute methanol or 70% isopropanol suppressed Schistosoma mansoni infections by more than 95% even when the application was performed up to three days prior to exposure to cercarial suspensions by tail immersion. Treatment with concentrations of 0.313% or higher one day prior to exposure provided at least 98% protection when the treated surface was not subjected to water washes of greater duration than 1/2 hour. Tail immersion application of 1.25% hexachlorophene one day prior to exposure still provided 87-92% protection after 3 hours water wash. Wipe application of 1.25% hexachlorophene three days prior to exposure still provided 93% protection following 3 hours water wash. High cercarial recoveries from exposure tubes at the end of exposure periods indicated high antipenetrant activity for hexachlorophene. Sufficient hexachlorophene leached from treated tail skins into the surrounding water to affect subsequently added cercariae so that they were no longer infective to untreated mice.


O tratamento da pele da cauda de camundongos com hexaclorofeno (1,25% p/v), dissolvido em metanol absoluto ou isopropanol a 70% reduziu a infecção por Schistosoma mansoni em mais de 95%, mesmo quando a aplicação foi feita até três dias antes da exposição da cauda à suspensão de cercárias. O tratamento com concentrações de 0,313% ou mais, um dia antes da exposição, resultou em proteção de 98%, quando a superfície tratada não foi submetida a lavagem com água por tempo superior a 30 minutos. O tratamento com hexaclorofeno a 1,25% por imersão, um dia antes da exposição, conferiu proteção de 87% a 92%, após três horas de lavagem com água. A aplicação de hexaclorofeno a 1,25% com gaze, três dias antes da exposição, ainda resultou em proteção de 93%, após lavagem semelhante. A recuperação de grandes quantidades de cercárias, ao fim do período de exposição, demonstrou a elevada capacidade do hexaclorofeno para impedir sua penetração. Ao mesmo tempo, quantidade suficiente de hexaclorofeno desprendeu-se da pele da cauda dos camundongos, dissolvendo-se na água circundante e exercendo efeito sobre as cercárias, tornando-as não infectantes para camundongos não submetidos a tratamento prévio com hexaclorofeno.


THERAPHEUTIC ASSAYS

Hexachlorophene as a topically applied chemical for prophylaxis against Schistosoma mansoni infections in mice

Hexaclorofeno como substância de aplicação tópica na profilaxia de infecção por Schistosoma mansoni em camundongo

Marie M. Grenan; Lyfford K. Greene; David E. Davidson Jr.; Douglas H. Jones; Tommy R. Shedd; Gregory Hiestand

Department of Parasitology, Division of Experimental Therapeutics, Walter Reed Army Institute of Research, Walter Reed Army Medical Center, Washington, DC 20307 — U.S.A.

SUMMARY

Treatment of mouse tail skins with hexachlorophene (1.25% w/v) in absolute methanol or 70% isopropanol suppressed Schistosoma mansoni infections by more than 95% even when the application was performed up to three days prior to exposure to cercarial suspensions by tail immersion. Treatment with concentrations of 0.313% or higher one day prior to exposure provided at least 98% protection when the treated surface was not subjected to water washes of greater duration than 1/2 hour. Tail immersion application of 1.25% hexachlorophene one day prior to exposure still provided 87-92% protection after 3 hours water wash. Wipe application of 1.25% hexachlorophene three days prior to exposure still provided 93% protection following 3 hours water wash. High cercarial recoveries from exposure tubes at the end of exposure periods indicated high antipenetrant activity for hexachlorophene. Sufficient hexachlorophene leached from treated tail skins into the surrounding water to affect subsequently added cercariae so that they were no longer infective to untreated mice.

RESUMO

O tratamento da pele da cauda de camundongos com hexaclorofeno (1,25% p/v), dissolvido em metanol absoluto ou isopropanol a 70% reduziu a infecção por Schistosoma mansoni em mais de 95%, mesmo quando a aplicação foi feita até três dias antes da exposição da cauda à suspensão de cercárias. O tratamento com concentrações de 0,313% ou mais, um dia antes da exposição, resultou em proteção de 98%, quando a superfície tratada não foi submetida a lavagem com água por tempo superior a 30 minutos. O tratamento com hexaclorofeno a 1,25% por imersão, um dia antes da exposição, conferiu proteção de 87% a 92%, após três horas de lavagem com água. A aplicação de hexaclorofeno a 1,25% com gaze, três dias antes da exposição, ainda resultou em proteção de 93%, após lavagem semelhante. A recuperação de grandes quantidades de cercárias, ao fim do período de exposição, demonstrou a elevada capacidade do hexaclorofeno para impedir sua penetração. Ao mesmo tempo, quantidade suficiente de hexaclorofeno desprendeu-se da pele da cauda dos camundongos, dissolvendo-se na água circundante e exercendo efeito sobre as cercárias, tornando-as não infectantes para camundongos não submetidos a tratamento prévio com hexaclorofeno.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

ACKNOWLEDGEMENTS

The Authors wish to thank Specialist 5 David L. Alignay, Specialist 5 Charles Fleming and Specialist 4 Mark A. Hicks for expert technical assistance. Dr. Gerald J. McCormick is gratefully thanked for his suggestions concerning the manuscript. We also express our appreciation to Colonel Peter S. Loizeaux for his expert guidance at the initiation of these studies. Finally, we wish to thank Dr. Regina Igel and Professor Carlos da Silva Lacaz for suggestions concerning the Portuguese language summary.

Recebido para publicação em 13/4/1984.

  • 1. CAMPBELL, W. C. & CUCKLER, A. C. The prophylactic effect of topically applied cedarwood oil on in- fection with Schistosoma mansoni in mice. Amer. J. Trop. Med. & Hyg. 10: 712-715, 1961.
  • 2. FRIPP, P. J. & ARMSTRONG, F. I. The efficacy of hexachlorophene skin cleanser as a cercaria repellent. South African Med. J. 47: 526-527, 1973.
  • 3. GRENAN, M. M. & GREENE, L. K. Effectiveness and mode of action of hexachlorophene as a topically applied prophylactic anti-schistosomal agent. Presented at the 54th Annual Meeting of the American Society of Parasitologists. Minneapolis, July 1979.
  • 4. HUNTER III, G. W.; KEMP, H. A.; SMALLEY, H. E.; WILKINS, O. P. & DIXON, C. P. Studies on schistosomiasis. XII. Some ointments protecting mice against the cercariae of Schistosoma mansoni Amer. J. Trop. Med. & Hyg. 5: 713-736, 1956.
  • 5. KAGAN, I. G. Experimental infections of rhesus monkeys with Schistosomatium douthitti (Cort, 1914). J. Infect. Dis. 93: 200-206, 1953.
  • 6. MALEK, E. A. & ARMSTRONG, J. C. Infection with Heterobilharzia americana in primates. Amer. J. Trop. Med. & Hyg. 16: 708-714, 1967.
  • 7.  OLIVIER, L. Observations on the migration of avian schistosomes in mammals previously unexposed to cercariae. J. Parasitol. 39: 280-291, 1953.
  • 8. ORRIS, L. & COMBES, F. C. Clam digger's dermatitis. Arch. Dermatol. & Syphil. 66: 367-370, 1952.
  • 9. PINES, W. L. Hexachlorophene. F.D.A. Consumer 6: 24-27, 1972.
  • 10. RADKE, M. G. BERRIOS-DURAN, L. A. & MORAN, K. A perfusion procedure (Perf-O-Suction) for recovery of schistosome worms. J. Parasitol. 47: 366-368, 1961.
  • 11. RADKE, M. G.; GARSON, S. & BERRIOS-DURAN, L. A. Filtration devices for separating parasites from fluids. J. Parasitol. 48: 500-501, 1962.
  • 12. STIREWALT, M. A. Penetration stimuli for schistosome cercariae. In: Aspects of the Biology of Symbiosis CHENG, T. C. (Ed.). Baltimore, University Park Press, 1971, pp. 1-23.
  • 13. VAN RENSBURG, L. J. Protective action of a liquid soap against Bilharzia. J. South African Vet. Assoc. 43: 405-407, 1972.

Publication Dates

  • Publication in this collection
    29 Oct 2012
  • Date of issue
    Aug 1985

History

  • Received
    13 Apr 1984
Instituto de Medicina Tropical de São Paulo Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 470, 05403-000 - São Paulo - SP - Brazil, Tel. +55 11 3061-7005 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: revimtsp@usp.br