Este relato focaliza aspectos do papel vetorial flebotomíneo em área endêmica de leishmaniose tegumentar, correspondente a região centro-nordeste do Estado de São Paulo. A análise das informações envolve a fauna antropófila de quatro distintas matas residuais. Assim sendo, com o emprego de isca humana e armadilha de Shannon, durante um ano de observações, foram coletados 16.869 exemplares de flebotomíneos, sendo nítida a predominância de Lutzomyia intermedia (85,6%). Além disso, discute-se a reduzida densidade de Lutzomyia whitmani e L. pessoai e suas implicações epidemiológicas atuais e passadas. Informações sobre a atividade diária de algumas espécies são apresentadas aqui, ressaltando-se o caráter inédito da atividade diurna de Lutzomyia firmatoi neste Estado.
Leishmaniose tegumentar; ecologia; flebotomíneo; transmissão