São apresentados dois casos de recidiva de hanseníase borderline. Apesar das características de reação reversa tardia, a suspeita de recidiva foi baseada no desenvolvimento insidioso e persistente de lesões cutâneas sem reação e neurite agudas, durante um ano de seguimento. Os autores consideram a possibilidade de recidiva em pacientes borderline virchowinano tratados, pela restauração da imunidade celular e postulam que embora nem toda reação tipo 1 seja devida a presença de M. leprae persistentes, isso também pode ocorrer. Assim, o diagnóstico de recidiva foi considerado ressaltando-se que um ano de poliquimioterapia oferece menos danos e pode ser mais eficiente nesses casos, que um ano de corticosteróides.