Os parâmetros sorológicos do teste de imunoperoxidase foram comparados aos do teste de imunofluorescência. O teste de imunoperoxidase mostrou ter sensibilidade e valor de predição negativo estatisticamente mais alto que aqueles do teste de imunofluorescência porém, os limites de confiança 95% da especificidade e do valor de predição positivo estavam contidos naqueles encontrados para o teste de imunofluorescência. Tais diferenças se mantiveram quando os cálculos dos índices foram feitos com e sem a inclusão de soros de doença de Chagas ou leishmaniose visceral. A análise estatística mostrou que os dois testes tinham um grau substancial de concordância mas o teste de imunofluorescência tinha um índice de especificidade e o vaior de predição positivo igual a 100,0% quando os soros de Chagas e leishmaniose visceral foram excluídos. Neste caso. o teste positivo se torna o teste diagnóstico da doença em face da não existência de falso-positivos. O conjugado de peroxidase poderá se constituir em fonte de problemas técnicos na sorologia se a relação enzima proteína se afastar das quantidades ótimas de marcação.