Diferenciação das leptospiras patogênicas e não patogênicas por PCR Utilizou-se a reação em cadeia da polimerase (PCR) para identificar leptospiras patogênicas isoladas, na Argentina, de animais e do homem. Foram usados dois pares de primers (G1/G2; B64-I/B64-II), descritos anteriormente como apropriados para amplificar amostras pertencentes aos diferentes sorogrupos de Leptospira interrogans. Através deste método não se detectaram as leptospiras saprófitas (L. biflexa) isolados de água e solo. Este fato representa uma vantagem uma vez que possibilita a diferenciação de leptospiras patogênicas das não patogênicas em culturas. A sensibilidade da prova foi determinada, verificando-se que ela permitiu detectar 10 leptospiras por tubo de reação. Os tamanhos dos fragmentos amplificados foram de 285 ou 360 pares de bases (bp), dependendo da amostra patogênica estudada