O efeito letal de uma isca para R. prolixus, contendo suspensão aquosa de Hexaclorociclohexano (HCH), na concentração de 1g/l e mantida em temperatura ambiente, foi estudado no laboratório, por um período de 12 semanas. A suspensão foi colocada em uma bolsa de latex, que ficou sempre com o mesmo conteúdo durante 85 dias, pendurada na parede de um becker de 1000ml. Dezesseis grupos de R. prolixus, com média de 30 exemplares cada, sucederam-se um após o outro, sendo cada grupo observado em diferentes intervalos de tempo, durante uma semana. A taxa de mortalidade foi de 100% em todos os grupos, exceto no 16º, que apresentou 96,7% de mortes nesse intervalo de tempo. À medida que os grupos se sucediam, a mortalidade passou a ocorrer mais rapidamente, acentuando-se no intervalo de 6h a 24h. Testes posteriores, um com início às 6h e outro às 18h, mostraram que a periodicidade (diurna e noturna) na oferta do alimento não interferiu na mortalidade. As ninfas de 1º e 2º instares e adultos foram mais sensíveis e as de 5º instar mais resistentes ao inseticida.