Amostras de fezes de 157 pacientes acometidos pela síndrome de imunodeficiência adquirida, residentes no município de São Paulo, foram submetidas a diversas técnicas para pesquisa de Cryptosporidium sp.. Entre as diversas técnicas testadas para o preparo das lâminas (esfregaço direto, método de sedimentação espontânea e concentração pelo formol-éter) a concentração pelo formol-éter foi a que forneceu melhores resultados, superando nitidamente as demais. Nas 157 amostras preparadas por esta técnica, após coloração pelo método de Kinyoun ou pela fucsinacarbólica dimetilsulfóxido, encontraram-se 19 (12,1%) positivas para oocistos de Cryptosporidium sp..