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Histopatologia, sorologia e cultivo no diagnóstico da criptococose

A criptococose é a mais comum infecção fúngica oportunística observada em pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Relatamos 13 casos da infecção baseados no diagnóstico histopatológico, sorológico e cultivo. Foram analisadas: a epidemiologia, as técnicas histoquímicas básicas de hematoxilina-eosina (HE) e coloração pela prata (GMS), bem como as técnicas histoquímicas especiais de mucicarmim de Mayer (MM) e Fontana-Masson (FM), o teste do antígeno criptocóccico (CrAg) e o isolamento em cultivos em ágar-Sabouraud (SAB), ágar infusão de cérebro-coração (BHI) e meio com canavanina azul de bromotimol (CGB). Em quatro casos, resultados tintoriais insatisfatórios pela coloração de MM associados a títulos negativos pelo teste do CrAg, a coloração de FM confirmou a infecção pelo Cryptococcus deficiente de cápsula. Oito isolados foram identificados: seis casos apresentaram a infecção por Cryptococcus neoformans e dois casos apresentaram a infecção por Cryptococcus gattii.


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