Reportamos caso de infecção acidental pelo Trypanosoma cruzi em paciente do gênero feminino, 42 anos, que apresentou chagoma de inoculação. A confirmação laboratorial foi realizada pelo exame de sangue a fresco, esfregaço corado com Giemsa, imunoenzimaensaio (ELISA-IgG), imunofluorescência indireta (IFI-IgM, IgG) e reação em cadeia da polimerase (PCR). Somente a PCR foi positiva e a ELISA foi inconclusiva. Dois tratamentos com benznidazol foram necessários. PCR foi a única técnica que permaneceu positiva por aproximadamente dois meses (65 dias ou 2,2 meses) após o segundo tratamento e negativa de 96 dias (3,2 meses) a 850 dias (28,3 meses). Concluimos que a presença do chagoma de inoculação e o uso da PCR foram importantes e decisivos para o diagnóstico e o acompanhamento do caso.