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Persistência de Vectobac WDG e Metoprag S-2g contra larvas de Aedes aegypti em ensaio simulado de campo no Rio de Janeiro, Brasil

A persistência de Bacillus thuringiensis var. israelensis (Vectobac WDG) e de Metoprene (Metoprag S-2G) contra larvas de terceiro estadio de Aedes aegypti (linhagem Rockefeller) foi avaliada em ensaios simulados de campo. Os testes foram realizados no Rio de Janeiro, em recipientes domésticos para estoque de água de plástico, ferro, cimento ou amianto, instalados em área sombreada. As formulações foram usadas nas concentrações de 0.2g / 100 l (Vectobac-WDG) e 1g / 100 l (Metoprag S-2G). Vectobac WDG foi submetido a dois testes, em março e abril/maio, 2002. Em março (temperaturas entre 21.5 e 39.3 ºC), 70-100% de mortalidade foi observada no sétimo dia, declinando posteriormente. Não houve diferença significativa entre os recipientes. Em abril / maio (18.6 a 34.8 ºC) a mortalidade foi superior a 70% até 30-36 dias em todos os casos, exceto no recipiente de ferro (40% de mortalidade no 12° dia). Metoprag S-2G, avaliado em abril / maio, 2002, induziu mortalidade acima de 70% durante 15 dias nos recipientes de plástico e de ferro e por apenas sete dias naquele de cimento. No recipiente de amianto, nunca se atingiu 70% de mortalidade. Estes resultados apontam para uma baixa persistência de ambas formulações nas condições climáticas do Rio de Janeiro.


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