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Suscetibilidade antifúngica de isolados clínicos e ambientais de Cryptococcus neoformans na cidade de Goiânia, Goiás, Brasil

A atividade antifúngica de anfotericina B, fluconazol, itraconazol e voriconazol foi avaliada em 70 amostras de Cryptococcus neoformans isoladas de liquido céfalo raquidiano (LCR) de pacientes com AIDS e em 40 amostras de C. neoformans obtidas do meio ambiente. Dentre os isolados 66 foram identificados como C. neoformans var. neoformans e quatro isolados clínicos, como C. neoformans var. gattii. Para a realização dos testes de suscetibilidade foi utilizado o método de microdiluição em meio líquido segundo o NCCLS M27-A2. As concentrações inibitórias mínimas (CIMs) para os isolados clínicos variaram de 0,06-1,0 µg/mL para anfotericina B, 0,125-8 µg/mL para fluconazol, 0,03-0,5 µg/mL para itraconazol e 0,03-0,25 µg/mL para voriconazol, enquanto que para as amostras ambientais de C. neoformans as concentrações inibitórias variaram de 0,015-0,125 µg/mL, 0,25-2,0 µg/mL, 0,007-0,125 µg/mL e 0,03-0,25 µg/mL para anfotericina B, fluconazol, itraconazol e voriconazol, respectivamente. Os resultados das concentrações inibitórias mínimas obtidas para os isolados clínicos e ambientais mostraram semelhança com relação ao perfil de suscetibilidade, não tendo sido encontrados isolados resistentes a nenhum dos antifúngicos, levando-se em consideração a metodologia e critério de interpretação estudados.


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