Cento e vinte e cinco ratos Wistar foram infectados pelo T. cruzi, cepa Colômbia, 2000 parasitas/kg peso corporal, via intraperitoneal, logo após o desmame. Cinqüenta e oito animais sobreviveram à fase aguda da infecção e foram utilizados no presente experimento. Vinte e oito animais semelhantes mas não infectados serviram como controles. O eletrocardiograma basal de cada animal foi registrado quando o rato estava com 6 meses de idade. Para tanto, utilizamos 3 derivações precordials bem como as derivações clássicas a fim de obtermos o mais completo ECG basal possível. Alterações eletrocardiográficas semelhantes às encontradas na Cardiopatia Chagásica Crônica humana, que não tinham sido descritas previamente neste modelo, foram observadas em 44% dos ratos infectados pelo T. cruzi: Desvio do SÂQRS à esquerda (22%). desvio do SÂQRS à direita (7%), complexo QRS bizarro e/ou alargado (14%), supradesni-velamento do ponto J (3%). Com base nestes resultados, acreditamos que o ECG basal constitui importante metodologia para o estudo da, Cardiopatia Chagásica Crônica experimental do rato.