O estudo de 32 casos de eritema nodoso permite concluir que a rotina de investigação é extremamente importante já que em nosso estudo retrospectivo, o percentual de etiologia indeterminada foi de 69,4% e neste estudo prospectivo é de 21,8%. Em 10 casos (31,2%) mais de um agente causal foi suspeitado. Infecções (bacteriana, helmíntica, fúngica e por protozoário) foram diagnosticadas em 26 casos, tendo predominado a infecção estreptocócica com 12 casos. As drogas de suspeição foram dipirona, aspirina e anovulatório em 12 casos. A associação de eritema nodoso e histoplasmose capsulata é descrita pela primeira vez no Brasil. O eritema nodoso é síndrome complexa e deveria ser considerado sempre como manifestação de doença subjacente. A amostra de 32 pacientes exclusivamente do sexo feminino sendo que 26 em idade fértil sugere que vários processos (infecções e drogas) podem atuar em meio hormonal, particular e favorecedor, precipitando o quadro de eritema nodoso.