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Evolução de pacientes com AIDS pós cART: evolução clínica e laboratorial de pacientes com AIDS após 48 semanas de tratamento antirretroviral

RESUMO

A terapia antirretroviral na aids visa inibir a replicação viral, retardar a progressão da imunodeficiência e melhorar a sobrevida do paciente. O objetivo do estudo foi comparar dois esquemas de tratamentos antirretrovirais, quanto à carga viral plasmática (CV) e contagem de linfócitos T CD4+, durante 48 semanas de tratamento, pela revisão de 472 prontuários no período de 1998 a 2005, em um Serviço de Ambulatórios Especializados. Foram incluídos para o estudo 58 pacientes que receberam esquema tríplice como terapêutica inicial, os quais formaram dois grupos: Grupo 1 (G1): 47 indivíduos em tratamento com dois inibidores de transcriptase reversa análogos de nucleosídeos (ITRN) e um inibidor de transcriptase reversa não análogo de nucleosídeo; Grupo 2 (G2): 11 pacientes em tratamento com dois ITRN e um inibidor de protease. Entre os pacientes de G1 e G2, 53.2% e 81.8%, respectivamente, foram classificados como portadores de aids com doença definidora. A contagem de linfócitos T CD4+ aumentou progressivamente até a 24ª semana de tratamento, em todos os doentes e, a CV tornou-se indetectável em 68,1% dos casos de G1 e em 63,6%, do G2. O estudo concluiu que, em ambos os grupos de tratamento, houve evolução laboratorial semelhante e essa observação foi compatível com evolução clínica favorável dos pacientes estudados.


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