Estudo de moluscos do gênero biomphalaria de Minas Gerais, com relação a adaptação parasito hospedeiro e importância na epidemiologia da esquistossomose

Souza, Cecília Pereira de

doi:10.1590/S0036-46651986000500002

Resumos

Caramujos do gênero Biomphalaria das espécies B. tenagophila e B. straminea, descendentes de exemplares coletados em oito municípios mineiros, foram infectados com Schistosoma, mansoni das cepas LE e SJ. As taxas de infecção experimenta] variaram de 0 a 28% para B. tenagophila e de 0 a 21% para B. straminea. Esses resultados foram confrontados com os obtidos anteriormente por vários autores, mostrando que mais de 70% dentre 32 populações (doze de B. tenagophila e vinte de B. straminea) de Minas Gerais, foram suscetíveis experimentalmente a S. mansoni. Os dados experimentais, aliados a relatos de encontro de B. tenagophila e B. straminea com infecção natural por S. mansoni em quatro localidades a partir de 1982, parecem indicar que nessas regiões existem condições favoráveis de pré-adaptação ao parasitismo, a exemplo do que ocorreu no nordeste brasileiro e em São Paulo, pois, anteriormente moluscos dessas espécies não foram encontrados com infecção natural pelo trematúdeo em Minas Gerais. Estes dados são importantes para o controle da disseminação da esquistossomose em áreas indenes, tendo em vista a vasta distribuição das duas espécies no Brasil.

Biomphalaria; Esquistossomose

Biomphalaria tenagophila and B. straminea snails bred from snails collected at 8 counties of Minas Gérais, Brazil, were infected with Schistosoma mansoni miracidia of the strains LE and SJ. The percent experimental infection range was 0-28% for B. tenagophila and 0-21% for B. straminea. These results were compared with the ones by other authors showing that more than 70% of 32 populations from Minas Gerais (12 populations of B. tena- gophila and 20 of B. straminea) were suscep- tible to experimental infection with S. mansoni. These experimental data together with reports claiming the finding of naturally S. mansoni infected B. tenogophila and B. straminea at four localities since 1982 seem to indicate the existance of favourable conditions to the pre-adaptation to parasitism, as no infected snails had been found in these regions before. This adaptation has been described to occur in São Paulo and in brazilian northeastern region. These data are important to the control of the dissemination of schistosomiass to undamaged areas, as these two species of Biomphalaria are widely distributed in Brazil.

ARTIGOS ORIGINAIS

Estudo de moluscos do gênero biomphalaria de Minas Gerais, com relação a adaptação parasito hospedeiro e importância na epidemiologia da esquistossomose

Study of molluscs of the genus Biomphalaria from State of Minas Gerais in regard with host parasite adaptation and importance in epidemiology of Schistosomiasis

Cecília Pereira de Souza

Centro de Pesquisas "René Rachou" Fundação Oswaldo Cruz, M. S., CP. 1743, 30000 Belo Horizonte-MG, Brasil

RESUMO

Caramujos do gênero Biomphalaria das espécies B. tenagophila e B. straminea, descendentes de exemplares coletados em oito municípios mineiros, foram infectados com Schistosoma, mansoni das cepas LE e SJ. As taxas de infecção experimenta] variaram de 0 a 28% para B. tenagophila e de 0 a 21% para B. straminea. Esses resultados foram confrontados com os obtidos anteriormente por vários autores, mostrando que mais de 70% dentre 32 populações (doze de B. tenagophila e vinte de B. straminea) de Minas Gerais, foram suscetíveis experimentalmente a S. mansoni. Os dados experimentais, aliados a relatos de encontro de B. tenagophila e B. straminea com infecção natural por S. mansoni em quatro localidades a partir de 1982, parecem indicar que nessas regiões existem condições favoráveis de pré-adaptação ao parasitismo, a exemplo do que ocorreu no nordeste brasileiro e em São Paulo, pois, anteriormente moluscos dessas espécies não foram encontrados com infecção natural pelo trematúdeo em Minas Gerais. Estes dados são importantes para o controle da disseminação da esquistossomose em áreas indenes, tendo em vista a vasta distribuição das duas espécies no Brasil.

Unitermos: Biomphalaria adaptação parasito-hospedeiro. Esquistossomose Epidemiologia.

SUMMARY

Biomphalaria tenagophila and B. straminea snails bred from snails collected at 8 counties of Minas Gérais, Brazil, were infected with Schistosoma mansoni miracidia of the strains LE and SJ. The percent experimental infection range was 0-28% for B. tenagophila and 0-21% for B. straminea. These results were compared with the ones by other authors showing that more than 70% of 32 populations from Minas Gerais (12 populations of B. tena- gophila and 20 of B. straminea) were suscep- tible to experimental infection with S. mansoni. These experimental data together with reports claiming the finding of naturally S. mansoni infected B. tenogophila and B. straminea at four localities since 1982 seem to indicate the existance of favourable conditions to the pre-adaptation to parasitism, as no infected snails had been found in these regions before. This adaptation has been described to occur in São Paulo and in brazilian northeastern region. These data are important to the control of the dissemination of schistosomiass to undamaged areas, as these two species of Biomphalaria are widely distributed in Brazil.

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AGRADECIMENTOS

A Dra. Neusa Araújo pela colaboração na parte experimental.

Recebido para publicação em 29/10/1985.

Trabalho realizado com auxílio do CNPq (Proc. 40.3659/82) e FINEP.

Apresentado no I Colóquio Brasileiro sobre Esquistossomose, Fundação Oswaldo Cruz, 1985.

1. CARVALHO, O. S.; MILWARD DE ANDRADE, R. & SOUZA, C. P. Susceptibilidade de Biomphalaria tenagophila (d'Orbigny, 1835), de Itajubá (MG) à infecção pela cepa "LE" de Schistosoma mansoni Sambon, 1907, de Belo Horizonte. MG (Brasil). Rev. Saúde públ. (S. Paulo), 13: 20-25, 1979.
2. CARVALHO, O. S. & SOUZA, C. P. Comportamento de Biomphalaria tenagophila (d'Orbigny, 1835) de Itajubá (MG, Brasil), exposta à cepa "SJ" de Schistosoma mansoni Sambon, 1907. In: CONGRESO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PARASITOLOGIA, 4.°, Campinas. 1979. Resumos. Campinas, Universidade Estadual de Campinas. 1979. p. 105.
3. CARVALHO, O. S. & SOUZA, C. P. Suscetibilidade de Biomphalaria tenagophila (d'Orbigny, 1835) originárias de Ravena, Município de Sabará, MG (Brasil), à cepa "LE"' de Schistosoma mansoni. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE PARASITOLOGIA, 5°, Rio de Janeiro, 1980. Resumos. Rio de Janeiro, FIOCRUZ, 1980. p. 152.
4. CARVALHO. O. S., SOUZA, C. P., & KATZ, N. Primeiro encontro de Biomphalaria tenagophila (d'Orbigny, 1835) naturalmente infectada com Schistosoma mansoni, em Itajubá, Sul do Estado de Minas Gerais, Brasil. Rev. Saúde públ. (S. Paulo), 19: 88-91. 1985.
5. CARVALHO, O. S. GUIMARÃES, C. T.; MASSARA, C. L. & BONÉSIO, J. E. R. Situação atual da esquistossomose mansoni no lago da Pampulha, Belo Horizonte, MG, Brasil. Rev. Saúde públ. (S. Paulo), 19: 270-277. 1985.
6. COELHO. M. V. Suscetibilidade de Australorbis tenagophilus à infecção por Schistosoma mansoni. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 5: 289-295, 1962.
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8. DIAS PINTO, A. M. S.; BIZOTTO PINTO. C. M. ; FERREIRA, H. L. M. V, ASSIS, L. . S.; BOLLA, M. E. & JUNQUEIRA, M. V. Presença de Biomphalaria straminea naturalmente infestada pelo Schistosoma mansoni na Represa Samambaia, divisa dos municípios de Lagoa Santa e Pedro Leopoldo, MG, março de 1981. Ciênc. e Cult. 36 (Supl.): 893, 1984.
9. FREITAS, J. R.; JUNQUEIRA, D. V. & GERKEN, S. E. Habitats primitivos de hospedeiros do S. mansoni na região de Lagoa Santa, MG. Ciênc. e Cult., 24: 377, 1972.
10. GERKEN, S. E.; ARAUJO. M. P. T. & FREITAS, J. R. Suscatibilidade de Biomphalaria straminea da região de Lagoa Santa (MG) ao Schistosoma mansoni. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 17: 338-343, 1975.
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30. SOUZA, C. P.; RODRIGUES, M. S.; AZEVEDO, M. L. L. & ARAUJO, N. Suscetibilidade de populações de Biomphalaria straminea (Dunker, 1848) de Minas Gerais à infecção por Schistosoma mansoni. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 23: 212-216, 1981b.
31. SOUZA, C. P.; ARAUJO, N. Sc AZEVEDO, M. L. L. -Estudo da potencialidade de populações de Biomphalaria straminea do Estado de Minas Gerais, como hospedeiras do Schistosoma mansoni. Mem. Inst. Osw. Cruz. 78: 251-356, 1983a.
32. SOUZA, C. P.; ARAUJO, N.; MADEIRA, N. G. & CARVALHO, O. S. Suscetibilidade de Biomphalaria tenagophila de Belo Horizonte e adjacências à infecção com três cepas de Schistosoma mansoni. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo. 25: 168-172, 1983b.
33. SOUZA, C. P.; GUIMARÃES, C. T.; ARAUJO, N. & SILVA, C. R. T. Resistência de Biomphalaria schrammi de Arcos, Minas Gerais-Brasil à infecção com duas cepas do Schistosoma mansoni. Mem. Inst. Osw. Cruz 80: 51-53, 1985.

Datas de Publicação

Publicação nesta coleção
16 Out 2012
Data do Fascículo
Out 1986

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[1] 1. CARVALHO, O. S.; MILWARD DE ANDRADE, R. & SOUZA, C. P. Susceptibilidade de Biomphalaria tenagophila (d'Orbigny, 1835), de Itajubá (MG) à infecção pela cepa "LE" de Schistosoma mansoni Sambon, 1907, de Belo Horizonte. MG (Brasil). Rev. Saúde públ. (S. Paulo), 13: 20-25, 1979.

[2] 2. CARVALHO, O. S. & SOUZA, C. P. Comportamento de Biomphalaria tenagophila (d'Orbigny, 1835) de Itajubá (MG, Brasil), exposta à cepa "SJ" de Schistosoma mansoni Sambon, 1907. In: CONGRESO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PARASITOLOGIA, 4.°, Campinas. 1979. Resumos. Campinas, Universidade Estadual de Campinas. 1979. p. 105.

[3] 3. CARVALHO, O. S. & SOUZA, C. P. Suscetibilidade de Biomphalaria tenagophila (d'Orbigny, 1835) originárias de Ravena, Município de Sabará, MG (Brasil), à cepa "LE"' de Schistosoma mansoni. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE PARASITOLOGIA, 5°, Rio de Janeiro, 1980. Resumos. Rio de Janeiro, FIOCRUZ, 1980. p. 152.

[4] 4. CARVALHO. O. S., SOUZA, C. P., & KATZ, N. Primeiro encontro de Biomphalaria tenagophila (d'Orbigny, 1835) naturalmente infectada com Schistosoma mansoni, em Itajubá, Sul do Estado de Minas Gerais, Brasil. Rev. Saúde públ. (S. Paulo), 19: 88-91. 1985.

[5] 5. CARVALHO, O. S. GUIMARÃES, C. T.; MASSARA, C. L. & BONÉSIO, J. E. R. Situação atual da esquistossomose mansoni no lago da Pampulha, Belo Horizonte, MG, Brasil. Rev. Saúde públ. (S. Paulo), 19: 270-277. 1985.

[6] 6. COELHO. M. V. Suscetibilidade de Australorbis tenagophilus à infecção por Schistosoma mansoni. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 5: 289-295, 1962.

[7] 7. CORRÊA, M. C. R.: COELHO, P. M. Z. & FREITAS, J. R. Susceptibilidade de linhagens de Biomphalaria tenagophila e Bomphalaria glabrata a duas cepas de Schistosoma mansoni (LE Belo Horizonte e SJ São José dos Campos). Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 21: 72-76, 1979.

[8] 8. DIAS PINTO, A. M. S.; BIZOTTO PINTO. C. M. ; FERREIRA, H. L. M. V, ASSIS, L. . S.; BOLLA, M. E. & JUNQUEIRA, M. V. Presença de Biomphalaria straminea naturalmente infestada pelo Schistosoma mansoni na Represa Samambaia, divisa dos municípios de Lagoa Santa e Pedro Leopoldo, MG, março de 1981. Ciênc. e Cult. 36 (Supl.): 893, 1984.

[9] 9. FREITAS, J. R.; JUNQUEIRA, D. V. & GERKEN, S. E. Habitats primitivos de hospedeiros do S. mansoni na região de Lagoa Santa, MG. Ciênc. e Cult., 24: 377, 1972.

[10] 10. GERKEN, S. E.; ARAUJO. M. P. T. & FREITAS, J. R. Suscatibilidade de Biomphalaria straminea da região de Lagoa Santa (MG) ao Schistosoma mansoni. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 17: 338-343, 1975.

[11] 11. KATZ, N.: MOTTA, E.; OLIVEIRA, V. B. & CARVALHO, E. F. Prevalência da esquistossomose em escolares no Estado de Minas Gerais. In: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA TROPICAL, 14.° e CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PARASITOLOGIA, 3.°, João Pessoa, 1978. Resumos dos Temas Livres. João Pessoa, Editora Universitária, 1978. p. 102.

[12] 12. KATZ, N. & CARVALHO, O. S. Introdução recente de esquistossomose mansoni no sul do estado de Minas Gerais, Brasil. Mem. Inst. Osw. Cruz, 78: 281-28-1, 1983.

[13] 13. LUTZ, A. Transmission du Schistosoma mansoni dans 1'Etat de Minas Gerais (Brésil) par le Planorbis centimetralis. C. R. Sdc. Biol. (Paris). 116: 1149-1150, 1934.

[14] 14. MAGALHÃES, L. A.; CAMARGO, L. A. P.: MUNIZ, J. R. O. & ANDRADE, D. Um novo foco de esquistossomose mansoni na cidade de Campinas (Estado de São Paulo, Brasil). Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 9: 378-380, 1967.

[15] 15. MAGALHÃES, L. A. Estudo do comportamento de cepa de S. mansoni de Brasília. Hospital (Rio de J.). 11: 273-282, 1970.

[16] 16. MARQUES, A. C. Migrações internas e as grandes endemias Rev. bras. Malar., 31: 137-158, 1979.

[17] 17. MELO, A. L.; PEREIRA, L. H. & CORRÊA, M. C. R Sobre o encontro de Biomphalaria tenagophila naturalmente infectada com Schistosoma mansoni no município de Jaboticatubas, Minas Gerais. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE PARASITOLOGIA, 8.Ş, 1982. Resumos. p. 63.

[18] 18. OLAZARRI, O. Biomphalaria straminea (Dunker, 1848) (Mollusca: Gastropoda) e-n la cuenca dei rio Uruguay. Hist. nat., 4: 285-288, 1984.

[19] 19. PARAENSE W. L. & DESLANDES, N. Observations on the morphology of Australorbis glabratus. Mem. Inst. Osw. Cruz, 43: 87 103, 1955a.

[20] 20. PARAENSE, W. L. & DESLANDES, N. Observations on the morphology of Australorbis nigricans. Mem. Inst. Osw. Cruz, 53: 121-134, 1955b.

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[22] 22. PARAENSE, W. L. & CORRÊA, L. R. Sobre a ocorrência de duas raças Biológicas de Schistosoma mansoni no Brasil: Resumos XV Reunião Anual Soc. Brasil. Progresso Cienc. Campinas, SP, 1963a.

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[24] 24. PARAENSE, W. L. & CORRÊA, L. R. Differential susceptibility of Biomphalaria tenagophila populations to infection with a strain of Schistosoma mansoni. J. Parasit., 64: 822-826, 1978.

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[26] 26. RICHARDS, C. S. Influence of snail age on genetic variations in susceptibility of Biomphalaria glabrata for infection with Schistosoma mansoni. Malacologia, 25: 493-502, 984.

[27] 27. SANTOS, M. B. L.: FREITAS. J. B.; CORREA, M. C. R. & COELHO, P. M. Z. Suscetibilidade ao Schistosoma mansoni de híbridos de Biomphalaria tenagophila do Taim, RS, Cabo Frio, RJ e Belo Horizonte, MG. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 81: 281-286, 1979.

[28] 28. SOUZA, C. P.; DIAS, E. P.; AZEVEDO, M. L. L. & PAULINI, E. Observações sobre alguns fatores que influem na manutenção do Schistosoma mansoni em laboratório. Rev. bras. Pesq. méd. biol., 12: 411-419, 1979.

[29] 29. SOUZA, C. P.; RODRIGUES, M. S. & ARAUJO, N. Suscetibilidade de Biomphalaria straminea (Dunker, 1848) de Belo Horizonte (MG) à infecção por cepas de Schistosoma mansoni. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 23: 188-193, 1981a.

[30] 30. SOUZA, C. P.; RODRIGUES, M. S.; AZEVEDO, M. L. L. & ARAUJO, N. Suscetibilidade de populações de Biomphalaria straminea (Dunker, 1848) de Minas Gerais à infecção por Schistosoma mansoni. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 23: 212-216, 1981b.

[31] 31. SOUZA, C. P.; ARAUJO, N. Sc AZEVEDO, M. L. L. -Estudo da potencialidade de populações de Biomphalaria straminea do Estado de Minas Gerais, como hospedeiras do Schistosoma mansoni. Mem. Inst. Osw. Cruz. 78: 251-356, 1983a.

[32] 32. SOUZA, C. P.; ARAUJO, N.; MADEIRA, N. G. & CARVALHO, O. S. Suscetibilidade de Biomphalaria tenagophila de Belo Horizonte e adjacências à infecção com três cepas de Schistosoma mansoni. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo. 25: 168-172, 1983b.

[33] 33. SOUZA, C. P.; GUIMARÃES, C. T.; ARAUJO, N. & SILVA, C. R. T. Resistência de Biomphalaria schrammi de Arcos, Minas Gerais-Brasil à infecção com duas cepas do Schistosoma mansoni. Mem. Inst. Osw. Cruz 80: 51-53, 1985.

Brasil

Brasil

Estudo de moluscos do gênero biomphalaria de Minas Gerais, com relação a adaptação parasito hospedeiro e importância na epidemiologia da esquistossomose

Study of molluscs of the genus biomphalaria from State of Minas Gerais in regard with host parasite adaptation and importance in epidemiology of schistosomiasis

Resumos

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