Para determinar a infecção pelo Trypanosoma cruzi em mamíferos em Yucatan, México, foram estudados 372 animais selvagens e sinantrópicos incluindo carnívoros, marsupiais e roedores. Estudos sorológicos pela hemaglutinação indireta (IHA) foram realizados para detectar anticorpos contra o T. cruzi e estudos parasitológicos (esfregaços de sangue e histopatologia). De todos os animais testados 18,54% foram sorologicamente positivos com freqüência significativamente maior entre os silvestres (33,3%) em comparação com os sinantrópicos (11,79%). Para determinação do T. cruzi nos animais positivos, o sangue foi inoculado em camundongos brancos (tipo Webster) para provar a colonização miocárdica. Através da sua positividade sorológica e parasitológica, bem como seu comportamento no meio ambiente acompanhado pelas características sociais, econômicas e culturais da população, deduz-se que em Yucatan, México, Canis familiaris, Didelphis marsupialis e Rattus rattus atuam como ligação com o ciclo selvagem.