Comparou-se o emprego de cortes em congelação de larvas de S. stercoralis e de S. ratti como fonte de antígenos na reação de imunofluorescência indireta (RIF) para o diagnóstico da estrongiloidíase humana. Os antígenos foram obtidos de coproculturas de fezes humanas e de ratos, respectivamente. Soros de 123 indivíduos foram analisados sendo 54 de pacientes com estrongiloidíase e 69 controles. Empregou-se conjugado anti IgG humano marcado com fluoresceína nos títulos ideais de 10 para S. stercoralis e 100 para S. ratti. A sensibilidade da RIF foi de 94,4% e 92,5% e a especificidade de 94,2% e 97,1% respectivamente para os antígenos de S. stercoralis e S. ratti. Para os 2 antígenos os títulos dos soros variaram de 20 a 2560. Houve correlação linear significativa (r = 0,85 p <FONT FACE="Symbol">£</font> 0,001) entre os títulos de anticorpos para os 2 antígenos. Concluiu-se que os 2 antígenos podem ser empregados na RIF. Diante da disponibilidade de obtenção de grande quantidade de antígeno em laboratório, economia do conjugado, por não haver diferença significativa entre sensibilidades e especificidades e haver correlação linear entre os títulos de anticorpos, a utilização do S. ratti é recomendada como antígeno no diagnóstico da estrongiloidíase humana