Resumo
O objetivo do artigo é reconstruir a rota que transitaram as políticas públicas colombianas no autocuidado em saúde e sua relação com os homens jovens e as masculinidades durante o período de 1950-2000, identificando como questão central o fato de que as mesmas foram concebidas em torno ao discurso do crescimento económico e do posicionamento dos homens como a principal força de trabalho no país. Neste sentido, se estabelece um dispositivo com dois mecanismos fundamentais para promover o autocuidado: mecanismos de salvaguarda da capacidade de produção e mecanismos de efeitos periféricos. Considera-se a vinculação dos homens como implícita nas políticas públicas, enquanto elas têm como epicentro os grupos populacionais considerados vulneráveis, como as mulheres e as meninas.
Palavras-chave:
Jovens adultos; Masculinidades; Autocuidado; Saúde pública