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Fatores de risco para erros de medicação na prescrição eletrônica e manual1 1 Artigo extraído da tese de doutorado "Eventos Adversos no sistema de medicação: a magnitude do problema", apresentada à Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil.

RESUMO

Objetivo:

comparar as prescrições eletrônicas e manuais de um hospital público do Distrito Federal, identificando os fatores de risco para ocorrência de erros de medicação.

Método:

Estudo descritivo-exploratório, comparativo e retrospectivo. A coleta de dados ocorreu no período de julho de 2012 a janeiro de 2013, através de instrumento para revisão das informações referentes ao processo de medicação contidas em prontuários. Integraram a amostra 190 prontuários manuais e 199 eletrônicos, com 2027 prescrições cada.

Resultados:

na comparação com a prescrição manual, observou-se redução significativa dos fatores de risco após implantação da eletrônica, em itens como "falta da forma de diluição" (71,1% e 22,3%) e "prescrição com nome comercial" (99,5%/31,5%), respectivamente. Por outro lado, os fatores de risco "não checar" e "falta de CRM do prescritor" aumentaram. A ausência de registro de alergia e as ocorrências em relação aos medicamentos são equivalentes para os dois grupos.

Conclusão:

de maneira geral, a utilização do sistema de prescrição eletrônica foi associada à redução significativa dos fatores de risco para erros de medicação nos seguintes aspectos: ilegibilidade, prescrição com nome comercial e presença de itens essenciais que proporcionam prescrição eficaz e segura.

Descritores:
Erros de Medicação; Sistemas de Medicação; Prescrição Eletrônica; Segurança do Paciente

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