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Coleta de dados na pesquisa clínico-qualitativa: uso de entrevistas não-dirigidas de questões abertas por profissionais da saúde

Entrevistas não-dirigidas constituem o principal instrumento de coleta de dados nas pesquisas qualitativas no campo da saúde. Estes estudos estão consolidados na literatura internacional. Para os profissionais de saúde, saber o que as pessoas sentem e imaginam permite-nos uma relação clínico-paciente mais adequada. É indispensável saber o que os fenômenos da vida significam para os indivíduos, porque os significados têm uma função estruturante: em torno do que as coisas significam para nós, organizamos nossas vidas, incluindo os cuidados com nossa própria saúde. A partir de pesquisas concluídas junto ao Laboratório de Pesquisa Clínico-Qualitativa da Universidade Estadual de Campinas, Brasil, os autores abordam, neste artigo, os seguintes pontos: caracterização de entrevistas não-dirigidas, diretividade das entrevistas, técnicas de abordagem, observação de manifestações não-verbais e para-verbais, técnicas de registro e transcrição do discurso e validade/confiabilidade das entrevistas não-dirigidas. O texto quer ser útil para interessados em pesquisa da graduação e pós-graduação.

entrevista psicológica; pesquisa qualitativa; validade


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