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Experiências relacionais de poder e gênero de enfermeiras-gerente de hospitais privados

Influenciados pela crescente incorporação de tecnologias e pelo movimento de globalização, os hospitais brasileiros estão passando por mudanças significativas. Os modelos gerenciais, centrados na lógica masculina, vêm sendo substituídos de forma lenta e gradativa, com a participação, cada vez mais expressiva, de enfermeiras em cargos gerenciais. Nesse sentido, buscou-se, aqui, apreender aspectos das experiências relacionais de poder e gênero de nove enfermeiras, no exercício da função gerencial, em quatro hospitais privados de médio e grande porte da cidade de Belo Horizonte, MG, Brasil, por meio de estudo de caso qualitativo. Os resultados evidenciaram que os discursos da gestão têm valorizado a atuação gerencial voltada para os aspectos humanos das organizações, não havendo espaço para a figura autoritária do gerente. Nesse cenário, a atuação da enfermeira-gerente demonstrou fortalecimento dos laços entre a equipe, implicando na melhoria da sua imagem e contribuindo para formação da sua identidade.

Gerência; Identidade de Gênero; Enfermagem


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