Objetivo:
identificar o nível de estresse entre universitários de Enfermagem e os fatores sociodemográficos e acadêmicos associados; comparar o nível de estresse entre universitários segundo a fase de formação no curso.
Método:
estudo transversal com 286 universitários. Aplicaram-se o instrumento de caracterização sociodemográfica e acadêmica e a escala de estresse. O nível de estresse global foi avaliado por escore padronizado. Na análise bivariada, empregou-se o qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher, realizando-se posteriormente análise de regressão logística múltipla pelo modelo de Poisson. Adotou-se significância estatística de 5%.
Resultados:
maior proporção de universitários apresentou nível médio/alto de estresse global. Estudantes do 6º ao 10º semestres apresentaram maiores níveis de estresse, comparados aos do 1º ao 5º, nos domínios Realização das atividades práticas, Comunicação profissional (p=0,014), Ambiente (p=0,053) e Formação profissional (p=0,000). Na análise multivariada, contribuíram para o maior nível de estresse as variáveis cursar do 6º ao 10º semestres, sexo feminino, renda mensal ≤ a um salário mínimo e renda considerada insuficiente.
Conclusão:
mulheres em fase de formação mais avançada e com baixa condição econômica apresentam maior nível de estresse na formação acadêmica.
Descritores:
Estresse Psicológico; Estresse Fisiológico; Estudantes de Enfermagem; Bacharelado em Enfermagem; Enfermagem; Saúde