RESUMO
Objetivo:
apresentar um modelo preditivo de fragilidade física para idosos longevos usuários da atenção básica de saúde, segundo variáveis clínicas.
Método:
estudo transversal com amostra estratificada proporcional de 243 idosos longevos. Os dados foram coletados por meio de formulário clínico estruturado, testes de aferição da força de preensão manual e velocidade da marcha, verificação da perda de peso, fadiga/exaustão e nível de atividade física. Para análise dos dados, foi empregada análise univariada e multivariada por regressão logística (p<0,05), que resultou em modelos preditores, dos quais foram calculados odds ratio (Intervalo de Confiança 95%). Cada modelo foi avaliado pela análise de deviance, valor preditivo, especificidade e sensibilidade, sendo considerado elegível o mais parcimonioso. Todos os preceitos éticos e legais foram atendidos.
Resultados:
o modelo preditivo eleito foi composto pelas variáveis doenças metabólicas, dislipidemias e hospitalização nos últimos 12 meses.
Conclusão:
infere-se que variáveis clínicas interferem no desenvolvimento da síndrome da fragilidade física em idosos longevos usuários da atenção básica de saúde. A eleição de um modelo de regressão de fragilidade física constitui-se como o primeiro passo na elaboração de condutas clínicas de avaliação de idosos longevos na atenção primária.
Descritores:
Idoso; Idoso de 80 Anos ou Mais; Idoso Fragilizado; Envelhecimento; Enfermagem Geriátrica; Morbidade