OBJETIVO:
verificar a avaliação da cultura de segurança do paciente, de acordo com o cargo e tempo de trabalho das equipes de enfermagem e médica de Unidades de Terapia Intensiva Neonatal.
METODOLOGIA:
estudo quantitativo, tipo survey, realizado em quatro Unidades de Terapia Intensiva Neonatal de Florianópolis, Brasil. A amostra foi composta por 141 sujeitos. A coleta de dados ocorreu de fevereiro a abril de 2013, com aplicação do instrumento Hospital Survey on Patient Safety Culture. Utilizou-se para análise os testes Kruskal-Wallis, qui-quadrado e alpha de Cronbach. O projeto de pesquisa recebeu aprovação do Comitê de Ética, CAAE: 05274612.7.0000.0121.
RESULTADOS:
verificou-se a diferença do número de respostas positivas do Hospital Survey on Patient Safety Culture, nota de segurança e número de eventos comunicados, conforme as características profissionais. Houve diferença significava do menor tempo de trabalho no hospital e tempo de trabalho na unidade com maior número de respostas positivas; maior tempo de trabalho na profissão representou melhores notas e menos eventos comunicados. Os médicos e técnicos de enfermagem avaliaram mais positivamente a cultura de segurança do paciente. O alpha de Cronbach demonstrou confiabilidade do instrumento.
CONCLUSÃO:
as diferenças encontradas nos remetem a uma possível relação da avaliação da cultura de segurança com as características profissionais dos sujeitos das Unidades de Terapia Intensiva Neonatal.
Segurança do Paciente; Cultura Organizacional; Enfermagem Neonatal; Unidades de Terapia Intensiva Neonatal