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Episiotomia e sua relação com diferentes variáveis cínicas que influenciam sua realização

Objetivo:

conhecer a taxa de episiotomia e sua relação com diferentes variáveis clínica.

Método:

e Estudo descritivo, transversal e analítico de 12.093 partos em um hospital terciário. Variáveis: paridade, idade gestacional, início do parto, uso de analgesia epidural, uso de oxitocina, posição durante expulsão do feto, peso do neonato e finalização do parto. A análise foi feita com o SPSS 19.0.

Resultados:

a porcentagem global de episiotomias foi de 50%. As variáveis clínicas que apresentaram uma associação significativa foram: primiparidade (RR=2,98), idade gestacional > 41 semanas (RR=1,2), início do parto estimulado ou induzido (RR=1,33), uso de analgesia epidural (RR=1,95), uso de ocitocina (RR=1,58), posição de litotomia durante a expulsão fetal (RR=6,4) e instrumentação (RR=1,84). Por outro lado, idade materna ≥ 35 anos (RR=0.85) e peso do neonato < 2500 g (RR=0,8) estão associados a uma menor incidência de episiotomia.

Conclusões:

a episiotomia depende de intervenções obstétricas feitas durante o parto. Se desejarmos reduzir a taxa de episiotomia, será necessário manter em mente esses fatores de risco para estabelecer políticas para reduzir esse procedimento.

Episiotomia; Parto Normal; Enfermagem Obstétrica; Procedimentos Cirúrgicos Obstétricos; Trabalho de Parto


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