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Análise das mudanças e dificuldades advindas após o transplante renal: uma pesquisa qualitativa1 1 Artigo extraído da dissertação de mestrado "Relação entre estresse e padrões de "coping" e aderência medicamentosa no transplante renal", apresentada à Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, Brasil

OBJETIVO:

identificar os principais ganhos e estressores percebidos pelo paciente, após um ano de transplante renal.

MÉTODO:

trata-se de um estudo qualitativo, em que os dados foram obtidos e analisados através do Discurso do Sujeito Coletivo e contagem de frequência, com a participação de 50 pacientes transplantados renais.

RESULTADOS:

a amostra apresentou média de idade de 44±12,8 anos e predominância do sexo masculino (62%). As principais mudanças positivas proporcionadas pelo transplante foram: retorno às atividades; liberdade/independência; bem-estar e saúde; fortalecimento do eu; e estreitamento das relações interpessoais. Os estressores mais citados foram: medo; medicação; excesso de cuidado/controle; particularidades do tratamento; e não retorno aos papéis sociais.

CONCLUSÃO:

o transplante renal proporcionou várias mudanças positivas à rotina do paciente, sendo o retorno às atividades de vida diária o ganho mais importante, na opinião dos participantes. Quanto aos estressores, o medo relacionado à perda do enxerto e questões relativas ao medicamento imunossupressor foram os principais desafios a serem enfrentados após o transplante.

Transplante Renal; Qualidade de Vida; Estresse Psicológico; Pesquisa Qualitativa


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