Objetivo:
comparar o custo direto, sob a perspectiva do Sistema Único de Saúde, da avaliação do status sorológico pós-vacinação com o manejo pós-exposição para hepatite B entre trabalhadores da área da saúde expostos ao material biológico.
Método:
estudo transversal e de custo, realizado a partir dos dados de acidentes registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação entre 2006 e 2016, em que foram avaliados três cenários de manejo pós-exposição e um de pré-exposição: A) acidentes entre trabalhadores vacinados com status sorológico positivo e negativo para hepatite B, expostos à pessoa-fonte conhecida e desconhecida; B) manejo dos trabalhadores não vacinados expostos à pessoa-fonte conhecida e desconhecida; C) manejo dos trabalhadores vacinados e status sorológico desconhecido para hepatite B e D) custo do teste pós vacinação pré-exposição. Os acidentes foram avaliados e o custo direto foi calculado utilizando o modelo árvore de decisão.
Resultados:
apresentaram maior custo os cenários em que os trabalhadores não possuíam títulos protetores após a vacinação ou desconheciam o status sorológico e foram expostos à pessoa-fonte positivo ou desconhecida para hepatite B.
Conclusão:
o custo direto da profilaxia para hepatite B, incluindo a confirmação do status sorológico após vacinação seria mais econômico para o sistema de saúde.
Descritores:
Exposição Ocupacional; Pessoal de Saúde; Vacinas contra Hepatite B; Anticorpos Anti-Hepatite B; Custos e Análise de Custo; Custos de Cuidados de Saúde