Objetivo:
determinar a prevalência da qualidade do sono e do transtorno mental comum em profissionais de enfermagem e os fatores associados à alteração do sono.
Método:
estudo transversal, analítico e quantitativo desenvolvido com 196 profissionais de enfermagem de um hospital público e um misto. Os dados foram coletados por meio de instrumento de caracterização sociodemográfica, do Self-Report Questionnaire 20 e do Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh e foram analisados por estatística descritiva e inferencial para identificar possíveis fatores associados com a alteração no sono.
Resultados:
a alteração do sono foi identificada entre os profissionais de enfermagem numa frequência de 76,5% (70,4-82,1). A qualidade do sono foi classificada como ruim em 41,8% (41,8-55,6) e o distúrbio do sono em 27,6% (21,4-34,2). Identificou-se uma prevalência de transtorno mental comum em 36,7% (30,1-43,9). O principal fator para a má qualidade do sono foi a presença de transtorno mental comum (Odds ratio: 5,15 p<0,001).
Conclusão:
as alterações de sono foram prevalentes e as características do ambiente de trabalho e a presença de transtorno mental comum apresentaram relevância com as alterações.
Descriptors:
Profissionais de Enfermagem; Enfermagem do Trabalho; Saúde do Trabalhador; Sono; Transtornos Mentais; Hospitais