A civilização ocidental baseia-se na concepção de um universal que faça corpo único de todos os elementos, o que só se mostrou possível por meio da produção de restos inassimiláveis, e a consequente tentativa de eliminá-los por meio de perseguições ou terror. Fazendo uso do objeto a de Lacan, do personagem Bartleby de Melville e de considerações de autores como Viveiros de Castro, Agamben e Badiou, este texto se propõe a explorar outras possíveis formas de se pensar a universalidade.
Universal; singular; identificação; resto