Em diversas definições, monstros e mulheres aparecem como seres incompletos e imperfeitos, cujas anatomias revelariam uma realização inacabada da natureza. A partir dessa hipótese, este texto analisa a Esfinge que figura no mito de Édipo para interrogar as razões da supremacia do herói sobre o monstro. Tal supremacia supõe uma idealização do homem que, abstrata e universal, é desmentida por cada ser na sua existência concreta e singular.
Monstro; mulher; Esfinge; Édipo; Hegel