O presente artigo trata do universo inconsciente das esculturas do artista brasileiro Francisco Brennand (1927) e dos mecanismos arcaicos subjacentes à sua criação. Fundamentada sobre o tema da origem, esta pesquisa das obras de Brennand estuda as raízes do desejo sexual e sua relação aos objetos parciais, considerando a sideração do sujeito frente à crueldade de uma sexualidade arcaica e o gozo do artista como desafio à morte e ao enigma do nada. Ela se interessa então pelo processo da sublimação como transmutação do material traumático e pelo destino da pulsão escópica e de crueldade na criação artística.
Brennand; sublimação; origem; mito; gozo; pulsão escópica e de crueldade