O presente artigo analisa a crítica freudiana à categoria de neurastenia, proposta por George Beard. Primeiramente, se expõe as hipóteses de Beard que associam nervosidade, civilização moderna e neurastenia; em seguida, se identifica a concepção freudiana de nervosidade implicada na categoria da neurose de angústia. Ao refutar os postulados de Beard, Freud não só contribuirá à psicopatologia da sua época, mas também outorgará um novo fundamento à nervosidade moderna.
Neurastenia; neurose de angústia; nervosidade; civilização