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Adsorção de corante azul reativo BF-5G utilizando casca de Manihot Esculenta Crantz

Adsorption of BF-5G reactive blue dye using Manihot Esculenta Crantz

RESUMO

A indústria têxtil consome um volume significativo de água no processo de tingimento das fibras. As águas residuais geradas no processamento, além de turvas, devido à presença de corantes que não se fixam na fibra durante o processo de tingimento, são prejudiciais ao ambiente aquático e também aos seres humanos. Esse efluente deve passar por um processo de tratamento antes de ser lançado em corpos hídricos. O tratamento de águas contaminadas com o uso de bioadsorventes possui como vantagens o baixo custo de material e reciclagem de resíduo natural. Baseado no exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de adsorção do corante têxtil Azul Reativo BF-5G em casca de mandioca (Manihot Esculenta Crantz), resíduo proveniente da indústria de farinha de mandioca. A casca de mandioca foi lavada, seca e classificada. Os ensaios de adsorção, em banho finito, foram realizados em diferentes condições de pH, granulometria e temperatura. As capacidades máximas de adsorção, em 24 horas de contato, para as diferentes condições de pH, granulometria e temperatura, foram as seguintes: (qmáx=85,18 mg.g-1; pH=1; 30 °C; 16 mesh); (qmáx=52,30 mg.g-1; pH=0; 30 °C; 32 mesh); (qmáx=92,92 mg.g-1; pH=0; 30 °C; 48 mesh). O processo de adsorção foi espontâneo e exotérmico, o que leva a concluir que a casca de mandioca (Manihot Esculenta Crantz) é um potencial adsorvente para o corante Azul Reativo BF-5G, garantindo economia e praticidade no tratamento desse efluente.

Palavras-chave
Corante; Casca de mandioca; Tratamento de efluente

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