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Avaliação do uso de espécies da flora brasileira na inibição da corrosão do aço carbono em meio ácido: uma revisão

RESUMO

Os inibidores são um dos métodos mais antigos de combate à corrosão, que ainda hoje é um problema desafiador e caro. Porém, os inibidores tradicionais são tóxicos e não biodegradáveis, o que vai contra os princípios da Química Verde, assim denominada por valorizar o uso de produtos biodegradáveis e ambientalmente amigáveis. Os inibidores podem ser obtidos de plantas e seus resíduos que, quando submetidos a algum tipo de processamento, geram extratos ou óleos com importante potencial inibitório. Na maioria dos casos, os inibidores verdes são compostos orgânicos classificados, quanto ao mecanismo, como mistos, possuindo grupos funcionais polares que atuam como centros de adsorção na superfície metálica. Este estudo teve como objetivo realizar uma revisão sistemática da literatura sobre inibidores de espécies da flora brasileira e utilizados em ambiente ácido para prevenir a corrosão em aço carbono. O Brasil apresenta uma rica biodiversidade de flora, com mais de 46.200 espécies catalogadas em 2020, o que proporciona um amplo campo de pesquisa nesta área. A revisão incluiu 28 espécies de plantas diferentes. Os resultados encontrados foram promissores, com destaque para o uso de partes de vegetais que normalmente são descartadas e mostram o potencial de desenvolvimento e aprimoramento de inibidores verdes para futura aplicação em escala industrial.

Palavras-chave
inibidor verde; flora brasileira; aço carbono; meio ácido

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