RESUMO
Objetivo
Determinar a alimentação intuitiva em adultos jovens e os efeitos de fatores como sexo, índice de massa corporal, ingestão alimentar e adequação da dieta na alimentação intuitiva.
Métodos
Este estudo transversal foi realizado em estudantes da Universidade de Gazi, em Ancara (N=665; 17,6% homens; 82,4% mulheres). O questionário, incluindo as características gerais, medidas antropométricas, Escala de Alimentação Intuitiva 2 e recordatório alimentar de 24 horas foi aplicado aos participantes. Para a avaliação da dieta, foram utilizados o Índice de Adequação de Nutrientes e a Razão de Adequação Média.
Resultados
A Escala Média de Escala de Comportamento Intuitivo-2 foi de 3,2±0,33, dos homens e das mulheres, foi de 3,3±0,37 e 3,2±0,32, respectivamente (p<0,05). De acordo com a análise de regressão linear, sexo, idade a Razão de Adequação Média tiveram efeito no modelo formado pelo escore (p<0,05). Além disso, houve uma correlação negativa entre os escores da Escala de Alimentação Intuitiva-2 e os valores do índice de massa corporal nas mulheres (rp=-0,095, p=0,026).
Conclusão
Os escores alimentares intuitivos variaram de acordo com o gênero, com adequação da dieta e com a idade. A alimentação intuitiva pode ser eficaz na formação de mudanças a longo prazo no comportamento, o que é benéfico para o tratamento da obesidade. O resultado deste estudo pode encorajar o desenvolvimento deste comportamento em grupos (talvez variar de acordo com o gênero) que é considerado efetivo considerando-se as mudanças do comportamento alimentar intuitivo.
Palavras-chave
Alimentação intuitiva; Mudança de comportamento; Índice de massa corporal; Índice de Adequação de Nutrientes; Razão de Adequação Média