RESUMO
Objetivo
Avaliar o impacto do exercício aeróbico de intensidade baixa a moderada e da ovariectomia na composição corporal e no consumo alimentar em ratas.
Métodos
Quarenta ratas Wistar adultas (idade: 23 semanas; peso corporal: 275, 2±3, 6g; média±EPM) foram divididas em 4 grupos (n=10): laparotomia-sedentária, laparotomia-exercitada, ovariectomia-sedentária e ovariectomia-exercitada. Os grupos laparotomia-exercitada e ovariectomia-exercitada foram submetidos a um programa de corrida em esteira (16m/mim; 30min/dia, 5 dias/semana) durante 8 semanas. Foram monitorados o peso corporal e o consumo alimentar das ratas durante o experimento. Analisaram-se as frações de água, proteínas, cinzas, gordura e carboidrato da carcaça, bem como a gordura visceral. Empregou-se ANOVA Two-Way, seguida do teste post hoc de Tukey para as análises estatísticas. Adotou-se o nível de significância de p<0,05.
Resultados
As ratas ovariectomizadas (ovariectomia-sedentária+ovariectomia-exercitada) e sedentárias (laparotomia-sedentária+ ovariectomia-sedentária) exibiram maior (p<0,05) ganho de peso, consumo alimentar, coeficiente de eficácia alimentar e taxa de ganho de peso/peso corporal do que as ratas laparotomizadas (laparotomia-sedentária+laparotomia-exercitada) e exercitadas (laparotomia-exercitada+ovariectomia-exercitada), respectivamente. A carcaça das ratas ovariectomizadas e sedentárias apresentaram maior (p<0,05) peso, percentual de gordura e gordura visceral do que as ratas laparotomizadas e exercitadas, respectivamente.
Conclusão
A ovariectomia e o sedentarismo elevam indicadores obesogênicos, enquanto que o exercício aeróbico regular de intensidade baixa a moderada atenua esses efeitos desfavoráveis em ratas.
Palavras-chave
Consumo alimentar; Gordura intra-abdominal; Exercício físico; Ganho de peso