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Relação entre excesso de peso aos 6 anos de idade e condições socioeconômicas ao nascimento, amamentação, práticas iniciais de alimentação e peso ao nascer

RESUMO

Objetivo

Analisar a relação entre excesso de peso aos 6 anos de idade e condições socioeconômicas ao nascimento, amamentação, práticas iniciais de alimentação e peso ao nascer.

Métodos

Foi realizado um estudo transversal, envolvendo 473 escolares de 6 anos de idade de escolas públicas e privadas, residentes em um município do sul do Brasil. Dados sócio-demográficos e referentes à amamentação e outras práticas iniciais de alimentação foram obtidos por meio de entrevistas com as mães nos domicílios. O peso ao nascer e a idade gestacional foram obtidos por meio de consulta à carteira de saúde. Dados antropométricos dos escolares foram coletados em visitas às escolas. Foram realizadas análises bivariadas e multivariada por meio da Regressão de Poisson entre as variáveis independentes e o excesso de peso.

Resultados

A prevalência de excesso de peso foi de 33,2%; 83,2% das crianças foram amamentadas e desses, 48,4% tiveram amamentação exclusiva nos primeiros seis meses. Crianças não amamentadas apresentaram prevalência 20% maior (RP=1,20; IC95% 1,13; 1,28) de excesso de peso. Crianças com amamentação exclusiva por seis meses apresentaram menor prevalência de excesso de peso (RP=0,94; IC95% 0,89; 0,99).

Conclusão

O aleitamento materno neste estudo mostrou-se como um fator protetor para o excesso de peso.

Palavras-chave
Aleitamento materno; Peso ao nascer; Criança; Obesidade; Sobrepeso

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