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Ocorrência de Crenea maritima (Lythraceae) para o Delta do Parnaíba, Brasil

Occurrence of Crenea maritima (Lythraceae) to the Delta of Parnaíba, Brazil

Resumo

O gênero Crenea é composto por duas espécies, Crenea maritima e C. patentinervis, restrito às costas e estuários do norte da América do Sul da Colômbia ao Pará, no Brasil. Estudos taxonômicos tratando exclusivamente de Crenea são restritos. Este trabalho teve por objetivo divulgar a ocorrência de Crenea maritimapara o Delta do Rio Parnaíba (Piauí e Maranhão), assim como caracterizar sua morfologia, taxonomia e condições ecológicas. As ilustrações foram baseadas nos principais caracteres diagnósticos das amostras coletadas.

Palavras-chave:
Crenea; macrófita aquática; mangue; nova ocorrência

Abstract

The genus Crenea consists of two species, Crenea maritima and C. patentinervis, restricted to the coasts and estuaries of northern South America from Colombia to Pará in Brazil. Taxonomic studies dealing exclusively Crenea are few. This study reports a new record for Crenea maritima in the Delta of the Rio Parnaíba (Piauí and Maranhão states, Brazil), as well as characterizing the morphology, taxonomy and ecology of this species. The illustrations was based on the main diagnostic characters of the species as observed in the collected samples.

Key words:
Crenea; aquatic macrophytes; mangrove; new record

A família Lythraceae inclui cerca de 31 gêneros e 600 espécies encontradas em todos os continentes, exceto na Antártida, 18 gêneros no Velho Mundo e 13 gêneros no Novo Mundo. Apresenta maior concentração de gêneros na América tropical e África, e baixa representatividade nas latitudes do norte (Grahamet al. 2005Graham, S.A.; Hall, J.; Sytsma, K. & Shiz, S. 2005. Phylogenetic Analysis of the Lythraceae based on four gene regions and morphology. International Journal of Plant Sciences 166: 995-1017. ). Os gêneros são claramente delimitados e são considerados monofiléticos, com exceção de três pares possíveis congenéricos:Ammannia-Nesaea, Lythrum-Peplis e Ginoria-Haitia(Graham et al. 1993).

O gênero Crenea foi estabelecido por Aublet (1775Aublet, J.B.C.F. 1775. Lythraceae: Crenea. Histoire des Plantes de la Guiane Françoise 1: 523, t.209.) para uma espécie da família das Salicarieae que vive nos mangues da Guiana Francesa. Posteriormente, o gênero Dodecas foi estabelecido por Linnaeus ((1781Linnaeus, C. von f. 1781[1782]. Lythraceae: Dodecas. Supplementum Plantarum 36: 91-574.) [1782]), ignorando o gênero de Aublet. Em 1882, Koehne concluiu que devia utilizar o nome de Aublet, salientando ainda que Meyer em 1818 usou este nome para Crenea repens coletada na Guiana Britânica, e cujo tipo provavelmente foi destruído durante a catástrofe ocorrida no herbário de Berlin em 1943. Segundo Lourteig (1986Lourteig, A. 1986. Revisión del género CreneaAublet (Litraceas). Caldasia 15: 121-142.), os espécimes de todas as costas Guianenses, da Venezuela e do Brasil pertencem a mesma espécie.

Crenea é composto por apenas duas espécies, C. maritimaAubl. e C. patentinervis (Koehne) Standl., ambas restritas às costas e estuários no litoral da América do Sul. Crenea maritima ocorre no litoral caribe e atlântico desde Venezuela até as Guianas, constando da única espécie ocorrente no Brasil, onde foi registrada previamente em manguezais no litoral dos estados de Amapá, Pará, Bahia e São Paulo (Lourteig 1986Lourteig, A. 1986. Revisión del género CreneaAublet (Litraceas). Caldasia 15: 121-142.; Cavalcanti & Graham 2014Cavalcanti, T.B.; Graham, S. Lythraceae. 2014. : Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em <Disponível em http://floradobrasil. jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB84629 >. Acesso em 17 julho 2014.
http://floradobrasil. jbrj.gov.br/jabot/...
; Tropicos.org 2015).

Dentre os trabalhos realizados com o gênero, Lourteig (1986Lourteig, A. 1986. Revisión del género CreneaAublet (Litraceas). Caldasia 15: 121-142.) realizou revisão taxonômica e Lescure (1978Lescure, J.P. 1978. Ecological aspects of the mangrove forest in French Guiana. : Memorias del seminario sobre el estudio cientifico e impacto humano en el ecosistema de manglares. UNESCO Oficina Regional de Ciencia y Tecnologia para America Latina e el Caribe, Montevideo. Pp. 76-93 ) estudou aspectos ecológicos de Crenea em floresta de mangue na Guiana Francesa. Graham (2002Graham, S.A. 2002. Phylogenetic Relationships and Biogeography of the Endemic Caribbean Genera Crenea, Ginoria and Haitia(Lythraceae). Caribbean Journal of Science 38: 195-204. ) estudou as relações filogenéticas de três gêneros da família endêmicos do Caribe (Crenea, Ginoria e Haitia) enquanto Marchand et al. (2006Marchand, C.; Lallier-Vergès, E.; Baltzer, F.; Albéric, P.; Cossa, D. & Baillif, P. 2006. Heavy metals distribution in mangrove sediments along the mobile coastline of French Guiana. Marine Chemistry 98: 1-17. ) estudaram a distribuição de metais pesados em sedimentos de mangue, utilizando Creneacomo um dos gêneros analisados. Para o Brasil, Schaeffer-Novelli (2002Schaeffer-Novelli, Y. 2002. Manguezal, Marisma e Apicum (Diagnóstico Preliminar). : Fundação BIORIO; Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Pará - SECTAM; Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte - DEMA; Sociedade Nordestina de Ecologia - SNE (org.). MMA- Ministério do Meio Ambiente 2002. Avaliações e ações prioritárias para conservação da biodiversidade das Zonas Costeira e Marinha. Brasília: MMA/SBF. speciesLink. 2015. Sistema distribuído de informação que integra em tempo real, dados primários de coleções científicas. Centro de Referência em Informação Ambiental (CRIA). Disponível em <Disponível em http://splink.cria. org.br/ >. Acesso 23 abril 2015.
http://splink.cria. org.br/...
) citou o gênero na lista de espécies vegetais das marismas brasileiras; Abreu (2007Abreu, M.M. O. 2007. Os manguezais da costa amazônica brasileira: uma análise da composiçâo florística, distribuição de espécies arbóreas e estrutura de bosque. Bragança. Pará. Dissertação de Mestrado. Ecologia de ecossistemas costeiros e estuarinos. Universidade Federal do Pará, Campus Universitário de Bragança, Bragança. 115p.) registrouCrenea maritima para lista das espécies vegetais associadas aos bosques de mangue, ao longo da costa amazônica brasileira; Menezes (2008Menezes, M.P.; Berger, U. & Mehlig, U. 2008. Mangrove vegetation in Amazonia: a review of studies from the coast of Pará and Maranhão States, north Brazil. Acta Amazoniza 38: 403-420.) citou C. maritima na vegetação de manguezais na Amazônia e Cavalcanti & Graham (2014Cavalcanti, T.B.; Graham, S. Lythraceae. 2014. : Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em <Disponível em http://floradobrasil. jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB84629 >. Acesso em 17 julho 2014.
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) registraram a espécie para os quatro estados citados previamente. O presente trabalho registra a ocorrência de Crenea maritima para a região do Delta do Rio Parnaíba, nos estados Maranhão e Piauí, Brasil, além de caracterizar a morfologia, taxonomia e condições ecológicas da espécie na área estudada.

Foram analisados indivíduos de Crenea maritima coletados em seis ilhas do Delta do Parnaíba. A identificação do material coletado deu-se através da literatura taxonômica relevante, tais como, Koehne (1903Koehne, E. 1903. Lythraceae. Engler, A. (ed.). Das Pflanzenreich IV 216. Wilhelm Engelman, Leipzig. Pp. 1-326. ),Lescure (1978Lescure, J.P. 1978. Ecological aspects of the mangrove forest in French Guiana. : Memorias del seminario sobre el estudio cientifico e impacto humano en el ecosistema de manglares. UNESCO Oficina Regional de Ciencia y Tecnologia para America Latina e el Caribe, Montevideo. Pp. 76-93 ) e Lourteig (1986Lourteig, A. 1986. Revisión del género CreneaAublet (Litraceas). Caldasia 15: 121-142.). A ocorrência desta espécie no Brasil foi estudada e analisada usando os recursos da ferramenta online speciesLink (2015, consultado 23 abril 2015). Os dados disponíveis no speciesLink foram analisados através das informações de coleta, dados da espécie e imagens contidas no site. Das 28 exsicatas registradas, 26 representam coleções distintas, e as identificações de somente 18 foram confirmadas como C. maritima por um determinador britânico; destas, somente quatro foram identificadas por especialistas reconhecidos, i.e. T.B. Cavalcanti e S. Graham. Os 18 materiais foram mapeados (Fig. 1a) usando círculos pretos para os materiais identificados por especialistas, e círculos mais claros (rosados em cor) para os demais registros. Devido a superposição, os círculos em certas localidades podem representar mais de um registro, e o número de registros é então indicado pela cifra adjacente. As seis coletas do Delta do Parnaíba foram mapeadas separadamente (Fig. 1b) devido a grande diferença de escala.

O Delta do Parnaíba está situado na porção setentrional do nordeste brasileiro, podendo ser caracterizado como um sistema sedimentar de desembocadura múltipla, voltado para a direção noroeste e ramificado em um arquipélago. Esse sistema deságua no Oceano Atlântico através de uma formação deltaica com cinco embocaduras (baías): Igaraçu, no Estado do Piauí; Canárias, na divisa do Estado do Piauí com Maranhão; e, Caju, Melancieira e Tutóia no Maranhão (Fernandes 1998Fernandes, A. 1998. Fitogeografia brasileira. Multigraf Editora, Fortaleza. 339p.;Paiva 1999Paiva, M.P. 1999. Recursos pesqueiros do Delta do Rio Parnaíba e Área Marinha Adjacente (Brasil): Pesquisa, desenvolvimento e sustentabilidade da explotação. EMBRAPA - Meio Norte, Teresina. 64p.; Brasil 2002; Melo & Mochel 2002).

A região deltaica caracteriza-se por formações de caatinga a Leste, cerrados a SulOeste e sistemas marinhos a Norte (Brasil 2002). As desembocaduras dos rios, deltas ou estuários representam ambientes de manguezais, uma vez que ocorre mistura de águas (doce e salgada), facilitando desse modo a propagação de uma flora especial, composta principalmente por árvores e arbustos (Cunha 2004Cunha, E.M.S. 2004. Evolución actual del litoral de NatalRN (Brasil) y sus aplicaciones a la gestión integrada. Tesis Doctoral. Universitat de Barcelona. Ciencias del Mar Departament d'Ecologia. Departament d'Estratigrafia i Paleontologia, Barcelona. 128p.). No Delta do Parnaíba o principal ecossistema é o estuarino, caracterizado como de maior importância em função, produtos e atributos. De acordo com Amaral & Jablonski (2005Amaral, A.C.Z. & Jablonski, S. 2005. Conservação da biodiversidade marinha e costeira no Brasil. Revista Megadiversidade 1: 43-51. ), a zona costeira dos estados do Piauí, Maranhão, Pará e Amapá abrigam uma extensa área estuarina (cerca de 50% do total). Além dos estuários e das baías, o manguezal assume um segundo lugar de importância na região do delta.

A descrição e ilustração do táxon foram baseadas nas amostras provenientes da área de estudo no Delta do Parnaíba e citadas abaixo.

Figura 1
Distribuição de Crenea maritima Aubl. para o Brasil. a. Localização em América do Sul. b. Registros segundo dados dospeciesLink (2015); pontos pretos: identificações por especialistas; pontos claros (rosados): outras identificações taxonômicas. c. Registros dos Estados de Maranhão e Piauí coletados no Delta do Parnaíba
Figure 1
Distribution of Crenea maritima Aubl. for Brazil. a. Context of study area in South America. b. Records according to data from speciesLink (2015); black circles: identifications by specialists; pale (rose) circles: identifications by other taxonomists. c. Records from Maranhão and Piauí state, collected in the Rio Parnaíba delta region.

Figura 2
a-i. Crenea maritima Aubl. - a. aspecto geral do hábito; b. detalhe do ramo evidenciando caule 4-aguloso; c. inflorescência; d. flor; e. corola evidenciando a inserção dos estames; f. estame com antera basifixa; g. cálice envolvendo o fruto até metade do comprimento; h. fruto; i. semente
Figure 2
a-i. Crenea maritima Aubl. – a. general habit ; b. detail of branch showing 4-angled stem; c. inflorescence; d. flower; e. corolla showing the insertion of the stamens; f. stamen with basifixed anther; g. calyx surrounding fruit for half its length; h. fruit; i. seed.

Figura 3
- a-j. Crenea maritima Aubl. - a-c. hábito; d. detalhe do ramo 4-anguloso; e. ramo floral; f. inflorescência; g. flor; h. frutos envolvidos pelo cálice; i. detalhe do fruto; j. semente.
Figure 3
a-j. Crenea maritima Aubl. – a-c. habit; d. detail of 4-angled branch; e. flowering branch; f. inflorescence; g. flower; h. fruit surrounded by calyx ; i. detail of fruit; j. seed.

Ervas a subarbustos, 42-100 cm de altura, eretos. Ramos dispostos no caule de forma oposta cruzada. Caule verde-vináceo, liso, 4-anguloso, glabro; entrenó 0,5-8 × 0,2-0,6 cm. Folhas opostas cruzadas, sésseis, lâmina 1,2-9,3 × 0,6-3,6 cm, verde, membranosa, glabra, obovada-espatulada, base atenuada, ápice retuso, margem vinácea; nervuras 2-7 em cada lado, central levemente proeminente na face abaxial. Inflorescência axilar, solitária ou cimeira, 1-6-flora, 1,5-2 cm compr., glabra; pedúnculo 4-angular, 0,2-1 cm compr., verde-vináceo, glabro. Flor: pedicelo 4-angular, 2-5 mm compr., verde-vináceo; brácteas-2, 1-3 mm compr., verde com margem vinácea, ovadalanceolada, glabra, ápice agudo; bractéolas 2,1-1,5 mm compr., verde com margem vinácea, ovadalanceolada, glabra, ápice agudo; cálice 0,5-1,2 × 0,7-2,2 cm, verde-vináceo, campanulado; lóbulos triangulados, 0,8-1 × 0,3-0,4 cm, ápice agudo, glabro, nervura central na face abaxial proeminente; corola 4-mera, 0,6-1,5 cm compr., branca, unguiculada-elíptica, subespatulada, ápice retuso, base atenuada, glabra; estames 9-14, 3-8 mm compr.; anteras 1-2 mm compr., amarelas, basifixas; filetes 4-7 mm compr., brancos, aderidos as sépalas; ovário súpero, 2-4 × 2-3 mm, branco, glabro, globoso; pistilo 0,7-1,2 cm compr.; lóculos 4, 3-4 × 2-3 mm; estigma subcapitado, branco, persistente no fruto; estilete 0,7-1,3 cm compr., glabro, branco-vináceo; placentação parietal. Fruto cápsula com apículo, 4-6 × 3-6 mm, globoso, glabro, verde-vináceo, cálice persistente no fruto até metade do comprimento. Semente 3-angulado, curvada em forma de foice, 1-2 mm, castanho claro, com pelos curtos.

Espécie coletada nas margens de rios e igarapés, conhecida popularmente como "brejo da praia", presente tanto em água doce quanto em água salobra, na lama ou argila com areia. É uma macrófita aquática emergente, forma a primeira linha de vegetação, podendo ser considerada uma espécie pioneira, colonizando inicialmente e em seguida perdendo espaço para outras espécies de maior porte. Ocorre associada a espécies arbóreas de mangue, como Rhizophora mangle L. e

Avicennia germinans (L.) L.sendo sobreposta por estas espécies posteriormenteNa área de estudo foi observado capivara se alimentando de C. maritima.

Crenea maritima distingue de C. patentinervis, outra espécie do gênero, por apresentar nervuras visíveis apenas na face abaxial, anteras maiores e folhas obovadas-espatulada. C. patentinervis apresenta maior porte e tem ocorrência na Colômbia, nos manguezais do Oceano Pacífico, enquantoC. maritima ocorre no litoral da América do Sul, em manguezais e estuários da costa do Caribe e do Atlântico no Brasil (Lourteig 1986Lourteig, A. 1986. Revisión del género CreneaAublet (Litraceas). Caldasia 15: 121-142.).

A distribuicão da espécie no Brasil mostrada na figura 1a sugere que C. maritima ocorre em manguezais em outros Estados ao longo do litoral brasileiro. A ocorrência no Estado de São Paulo registrada por Cavalcanti & Graham (2014Cavalcanti, T.B.; Graham, S. Lythraceae. 2014. : Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em <Disponível em http://floradobrasil. jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB84629 >. Acesso em 17 julho 2014.
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) não consta no mapa deste estudo, sendo que este foi baseado em speciesLink. As novas coletas deste estudo confirmam a presença da espécie na Delta do Parnaíba previamente registrada pela coleta feita por A. Fernandes (Fernandes s.n. EAC 23556).

Marchand et al. (2008) identificou C. maritima entre as espécies de uma área de mangue como a que detém maiores concentrações de metais pesados tanto nas folhas como na madeira. Cita ainda que trata-se de uma espécie que na maré alta, encontra-se totalmente submersa.

Os indivíduos coletados na sombra, dentro do mangue apresentaram folhas maiores e com coloração verde mais claro. De acordo como material examinado e a espécie floresce e frutifica o ano todo.

Material examinado: BRASIL, PIAUÍ: Ilha Grande do Piauí, Caída do Morro, 6.XII.2014, fl. fr., Silva 686 (HDELTA). Ilha Grande do Piauí, Ilha da Sauninha, Igarapé dos Piriquitos, 6.XII.2014, fl. fr., Silva 687 (HDELTA). Ilha Grande do Piauí, Ilha da Trindade, 6.XII.2014, fl. fr., Silva 688(HDELTA). Ilha Grande do Piauí, Ilha das Batatas, 6.XII.2014, fl. fr., Silva 691 (HDELTA); MARANHÃO: Araioses, Ilha das

Canárias, Igarapé do Galego, 6.XII.2014, fl. fr., Silva 689 (HDELTA). Araioses, Ilha do Guirindó, Igarapé do Criolí, 6.XII.2014, fl. fr.,speciesLink Silva 690 (HDELTA).

Agradecimentos

Os autores agradecem a Pedro Costa Silva, a disposição e ajuda na expedição para coleta do material botânico e a Jousimar Paiva, as ilustrações.

Referências

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    July-Sep 2015

Histórico

  • Recebido
    07 Ago 2014
  • Aceito
    27 Maio 2015
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