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Understory epiphytic pteridophytes along altitudinal gradients on opposite slopes in the Atlantic Forest

Resumo

As mudanças climáticas graduais causadas pela variação altitudinal nas montanhas promovem alterações na estrutura das comunidades ecológicas. Mudanças ambientais também são esperadas de acordo com a posição das vertentes em relação ao mar. Neste estudo, nós objetivamos comparar a comunidade de pteridófitas epífitas ao longo dos gradientes altitudinais em vertentes opostas em um trecho de Floresta Atlântica. Amostramos um total de 10 sítios nas faixas montana e alto-montana das vertentes oriental (voltada para o mar) e ocidental (oposta ao mar). Um total de 1,742 indivíduos, distribuídos em 62 espécies epifíticas, foram registrados. As vertentes mostraram valores similares de abundância e riqueza epifítica. A riqueza tendeu a diminuir com o aumento da altitude na vertente ocidental; a abundância foi elevada na altitude intermediária e nenhuma tendência altitudinal na dominância foi observada. Na oriental, não houve nenhum padrão altitudinal claro na riqueza ou abundância em relação à altitude, mas um aumento na dominância de 1,200 a 1,800 m. A composição de espécies diferiu entre as faixas altitudinais e entre as vertentes. A vertente oriental teve menor riqueza e nenhum gradiente altitudinal claro, embora fosse mais preservada que a ocidental. Portanto, existem diferenças na estrutura da comunidade de pteridófitas epífitas do sub-bosque florestal devido à variação altitudinal e orientação das vertentes, e esses resultados corroboram nossas hipóteses.

Palavras-chave:
samambaias; composição florística; licófitas; Parque Nacional da Serra dos Órgãos; abundância de espécies

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